O Futuro das Sociedades Democráticas

29/10/2019
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Parece haver poucas dúvidas de que os sistemas democráticos construídos na civilização ocidental nos últimos séculos apresenta graves sintomas de crise, esgotamento, coqueluches autoritárias, espasmos ditatoriais, regressões civilizatórias e novos desafios para sua sobrevivência histórica.

 

Isto acontece no bojo de uma grave crise civilizatória que envolve crises de fundo como crise ética, crise ecológica, crise climática e suas crises manifestas, como crise financeira, crise econômica, crise política, crise dos estados nacionais, crise nas relações de poder entre as nações, disputas intensas pelos bens comuns da humanidade (chamados pelo capital de “recursos naturais”), riscos de guerras fratricidas, colapso dos mecanismos internacionais de mediação.

 

Desentranhar a natureza e as causas profundas destas crises e destas tentações regressivas e as novas contradições e conflitos que se colocam para o avanço das democracias e da superação das desigualdades nas sociedades contemporâneas é o desafio fundante que se coloca para o prolongamento na história das formas democráticas de gestão dos estados, do controle da economia, da garantia da liberdade, do acesso aos meios de sobrevivência, do respeito às diferenças, enfim, das regras básicas que preservam a convivência minimamente civilizada entre os seres humano no mundo.

 

https://www.alainet.org/pt/articulo/202937
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