Quando o destino nos puxa pelos cabelos
- Opinión
O Tao e o tempo de Xi Jinping
“O que está bem plantado não será arrancado. O que está bem agarrado não escapará. Por gerações eles serão respeitados”
Lao Tse
¨ Os chineses dizem que é fácil quebrar uma flecha, mas é muito difícil quebrar dez flechas amarradas como se fossem uma”, rememora um confiante Xi Jinping em meio a seu emblemático discurso de abertura no Fórum Comercial dos BRICS, em Xiamen, no dia 03 de Setembro de 2017.
Exaltando o período dourado de grande crescimento econômico dos BRICS na última década e a importância de uma cooperação mútua, o presidente Xi enfatiza em seu discurso os benefícios econômicos de abertura comercial ao estilo chinês ganha — ganha, onde cada ator participa ativamente e com as suas melhores potencialidades no caminho para a transformação e o desenvolvimento; ressaltando o tratamento de uns aos outros como iguais, e respeitando as peculiaridades e o caminho de desenvolvimento escolhido por cada um.
Isso fica claro na referência ao multilateralismo, e na rejeição a chamada Lei da Selva, onde o mais forte subjuga o mais fraco e o torna presa num jogo de soma zero, onde o vencedor leva tudo.
Xi Jinping, como autêntico chinês, procura dessa forma em seu discurso histórico, enxergar os problemas e caminhos do que ele chama “espírito BRICS”, e sob uma ótica holística, tal qual um mítico imperador amarelo a esmiuçar os segredos mais profundos da cosmologia do corpo humano, encontra os pontos energéticos que compreendem as dores daqueles que conhecem a agonia do caos e da pobreza, e que por isso mesmo, saberiam seguir um caminho mais solidário para o desenvolvimento, ajudando-se mutuamente, e buscando o bem estar da humanidade.
Consta que o livro Nei Jing, ou o Tratado do interno, tenha sido escrito pelo lendário imperador amarelo por volta de cinco mil anos atrás.
A passagem do tempo para os chineses é algo peculiar, e o discurso de Xi Jinping denota o traço de um povo a quem a passagem do tempo e o esperar seguem um fluxo próprio.
O alerta de Putin
Por mais que o Brasil esteja passando por um momento difícil; quase um beco sem saída, em que a quebra da ordem constitucional e a fragilização das instituições ameaçam jogar todas as conquistas que nos levaram a ser uma das dez maiores economias do planeta para o lixo da história, esta ultima cúpula dos países BRICS talvez tenha sido um alento para aqueles que buscam enxergar o tempo da história com um olhar de maior longo prazo, e por que não, também mais otimista.
Corria o ano de 2013, e um telefonema, provavelmente inesperado do presidente russo Vladimir Putin a então presidente do Brasil Dilma Rousseff revela algo até então inimaginável para aqueles que se negam a procurar nuances conspiratórias em acontecimentos inexplicáveis.
O que teria sido dito naquele telefonema em seu inteiro teor a respeito dos estranhos acontecimentos que se deslancharam à partir de junho daquele ano, somente Putin e Rousseff nos poderiam dizer, mas um surpreendente relato do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad a respeito das manifestações de 2013 deixam um grande ponto de interrogação sobre algo ainda pouco investigado no Brasil.
Segundo Haddad, o presidente russo teria alertado Rousseff sobre a possibilidade destes protestos estarem sendo patrocinados por corporações de fora do país.
“Já naquela ocasião vi um estudo gráfico mostrando uma série de nós na teia de comunicação virtual,representativos de centros nervosos emissores de convocações para os atos. O que se percebia era uma movimentação na rede social com um padrão e um alcance que por geração espontânea dificilmente teria tido o êxito obtido. Bem mais tarde, eu soube que Putin e Erdogan haviam telefonado pessoalmente para Dilma e Lula com o propósito de alertá-los sobre essa possibilidade.”
Poucos anos depois, com a eleição de Donald Trump à presidência americana, vem a público o caso Cambridge Analytica, empresa australiana de “data-mining” contratada pela campanha do candidato Republicano e que utiliza métodos psicográficos para identificar e transmitir as mensagens mais eficazes e persuasivas aos eleitores.
Hoje o que se sabe sobre aquele processo de desestabilização política que resultou em uma grave crise institucional e a divisão odiosa da sociedade brasileira, é que a possível interferência internacional, em conjunto com seus aliados internos teve em junho de 2013 seu marco inicial.
Possíveis métodos similares aos utilizados pela Cambridge Analytica, combinados a cobertura absolutamente parcial da mídia corporativa brasileira com seus jogos semióticos de manipulação, bem como arruaceiros mascarados infiltrados – tanto entre os manifestantes, quanto entre os quadros da polícia- geraram uma panela de pressão que uma presidente inexperiente e pega de surpresa não saberia como enfrentar a contento.
O que não sabemos a respeito da conversa telefônica entre Putin e Rousseff, mas seria fácil de intuir, é se ele a teria alertado sobre a hoje tão manjada e direta interferência americana através da Atlas Network.
Instituição sem fins lucrativos, a Atlas Network é a grande financiadora do ativismo libertário e do pensamento liberal-conservador na América Latina.
Financiada pela National Endowment for Democracy ( NED) — instituição estatal difusora do soft power americano — e por bilionários americanos conservadores da indústria do petróleo, como os irmãos Koch, a Atlas Network está umbilicalmente ligada a existência e sustentação financeira e logística de grupos desestabilizadores surgidos à partir das manifestações de 2013, como o MBL, assim como a think tanks nacionais propagadores do pensamento liberal-conservador como o Instituto Millenium.
Segundo a própria Atlas Network, apenas em 2016 foram gastos cerca de 5 milhões de dólares com o financiamento de grupos conservadores na América Latina.
Mesmo sendo uma questão ainda pouco discutida mesmo por setores da esquerda brasileira que se posicionaram contrários ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff — talvez por receio de serem acusados de lunáticos teóricos da conspiração — , a influência americana na derrubada da presidente eleita, quando considerada seriamente, costuma ser justificada por interesses econômicos vinculados meramente a questão estratégica do controle das reservas petrolíferas.
Não há como negar que a descoberta da camada Pré-Sal — uma das mais importantes do mundo na última década — tenha despertado a cobiça internacional e seja uma das razões do processo de desestabilização que culminou no impeachment da Presidente Rousseff.
Ocorre que um singelo encontro de exóticos países — e que, à princípio, nada teriam a ver entre si — ocorrido na cidade russa de Ekaterinburgo em junho de 2009, possivelmente seja a chave da resposta para boa parte das inquietações políticas que o Brasil passa no momento.
A nova condição do Brasil como ator em escala global
Pouco alardeado até então pela mídia mundial, o acrônimo BRIC ( ainda sem o S da África do sul), viu em sua primeira cúpula realizada na Rússia muito se falar de segurança alimentar, cooperação energética e multilateralismo, temas evidentemente importantes, mas o que talvez tenha passado despercebido naquele momento, ou não tenha sido considerado relevante é, definitivamente, a questão monetária.
O Brasil ensaiava naquele momento um protagonismo jamais visto antes para um país periférico sul- americano dentro do sistema mundial. A autonomia relativa conquistada durante aquele período- não obstante sua posição geográfica desfavorável por estar na esfera de influência direta dos Estados Unidos- permitiu o ousado ativismo brasileiro, ao lado da Rússia, no que diz respeito a questão monetária e a dependência das economias dos países do BRIC ao dólar americano.
Definitivamente essa mudança de perspectiva – e a configuração paulatina de uma nova ordem mundial que ainda não está clara por estarmos vivendo o período de transição- decretou o fim do período em que pequenos países conquistadores protagonizavam o cenário global.
Dentro dessa lógica, o jogo do poder global deve se dar daqui por diante exclusivamente entre países continentais, e o Brasil, por seu tamanho colossal e sua posição estratégica no Atlântico Sul assume portanto uma condição inédita de ator em escala global que vem a se confirmar com o protagonismo histórico que o acordo dos BRICS nos proporciona.
Os BRICS e o projeto eurasiático como ameaça real a hegemonia do dólar americano
A cúpula de Ekaterinburgo de 2009 ocorre num momento de ouro para os quatro grandes países emergentes continentais. Ali, como bem disse o presidente chinês Xi Jinping em seu discurso, eram lançados os alicerces necessários para a construção deste alto e resistente prédio que é o BRICS.
Neste contexto, além da cúpula ter proporcionado o inédito e extraordinário encontro entre representantes de países culturalmente tão díspares como Brasil, Rússia, Índia e China, também representou os primeiros passos de um questionamento ao uso do dólar como instrumento de um poder imperial jamais visto na história da humanidade.
Dois fatos determinantes para entender o desenrolar dos acontecimentos que desencadearam o difícil momento político -institucional que o Brasil vem enfrentando neste início de 2018:
o ativismo brasileiro no questionamento ao dólar americano como moeda de troca e intermediação internacional por excelência; e a ativa participação como protagonista de uma coalizão internacional questionadora da hegemonia imperial dos Estados Unidos.
Sendo assim, a entrada do Brasil no caleidoscópio central do sistema mundial; “conspirando” ao lado do maior rival do império americano pela derrubada de fundamental alicerce ao mantenimento de sua hegemonia não poderia resultar em algo diferente a uma reação.
Se o desafio à hegemonia hemisférica dos Estados Unidos- no que diz respeito a criação de um polo alternativo de poder no chamado Cone Sul ( Mercosul/ Unasul) -já seria considerado algo inaceitável dentro da lógica imperial americana, a participação em uma coalizão internacional braço do projeto sino — russo de integração eurasiática (bem como o questionamento aos arranjos geopolíticos e institucionais previamente estabelecidos pelas potências dominantes do sistema mundial ), então já seria demais:
mais cedo ou mais tarde esse assanhamento internacional haveria de ser contido, como o foi.
E se a resposta a este incipiente expansionismo brasileiro não foi por meio de uma guerra convencional, é certo que sofisticadas técnicas de manipulação midiática em conjunto com a atuação política de setores cooptados do Poder Judiciário puseram em prática um bem sucedido laboratório de guerra de quarta geração, ou guerra híbrida, em pleno território brasileiro, confirmando em 2018 o alerta dado pelos presidentes Putin e Erdogan a incauta presidente Rousseff nos idos de 2013.
O fim da hegemonia benevolente e da ordem liberal instituída no século XX
A História é cheia de surpresas que nos pegam pelo contrapé quando menos esperamos, mas algumas tendências tendem a se repetir, mesmo que não exatamente da mesma maneira, e analisando do âmago, do cerne, se é capaz de vislumbrar o que vem pela frente.
Vivemos um momento que de certa forma nos remete a períodos históricos em que uma grande encruzilhada se apresentou e ao final escolhas tiveram que ser feitas.
Um deles, o período de transição e caos sistêmico que ocasionou o colapso do padrão libra-ouro, e logo em seguida a sangrenta Segunda Guerra Mundial, que por sua vez deu origem a ordem mundial liberal tutelada pelos Estados Unidos e o sistema de Bretton Woods, instituído por eles mesmos.
O segundo período de transição, quando os Estados Unidos, vendo-se novamente passar por um momento de extrema polarização ( assim como na década de 30 às vésperas de decidir entrar ou não na guerra), decide extinguir o padrão dólar-ouro em meio a divisão interna ocasionada pelas fraturas geradas pelas desastradas guerras da Coréia e Vietnã, e em seguida, poucos anos depois, decide pela política de super valorização unilateral do dólar para financiar o aprofundamento da Guerra Fria jogando os custos dessa operação nas costas do resto do mundo, e em especial dos países dos chamados Terceiro e Segundo Mundos.
Mais de quarenta anos se passam, e em meio a uma sociedade americana novamente dividida, em 18 de dezembro de 2017 a Casa Branca divulga a sua nova “estratégia de segurança nacional”( National Security Strategy of the United States of America), onde identifica seus principais inimigos: Rússia e China(segundo os americanos, países revisionistas que objetivam modificar a ordem mundial liderada pelos Estados Unidos) , e sugere que a ética vigente desde o fim da Segunda Guerra Mundial – em que os Estados Unidos assumem um papel de guardião de valores universais – está chegada ao fim.
Intui-se que os instrumentos de mediação e de estabilização do sistema mundial criados pós 1945, e que já vinham sendo desrespeitados pelos Estados Unidos desde a guerra do Iraque, agora tornam-se declarados oficialmente obsoletos pela mesma potência hegemônica que os criou.
Esqueçam o compromisso com a defesa de valores como democracia e direitos humanos; nem mesmo esperem que possamos ser um dos países escolhidos para ter acesso privilegiado aos mercados, capitais e transferências tecnológicas do império americano ( nem mesmo aos seus aliados mais próximos isso parece estar garantido…).
Tudo leva a crer que estamos a presenciar o outono daquilo que se podia classificar como hegemonia benevolente.
A Ordem Liberal, levada à frente pela chamada hegemonia americana benevolente, vem sendo a olhos nus desrespeitada desde o início dos anos 2000, quando os americanos deixam de se submeter às decisões da ONU. E agora com Trump, se radicaliza, trazendo o espectro de um início de processo de implosão dos pilares desta ordem estabelecida, com o esvaziamento de orgãos cruciais ao equilíbrio do sistema mundial, como por exemplo a OMC ( não à toa presidida por um brasileiro que cumpre mero papel figurativo).
Nesta perspectiva, o mês de março de 2018 talvez nos deva causar especial preocupação:
A aprovação do orçamento militar de 1.3 trilhões de dólares pelo congresso americano, juntamente com a ascensão à postos chave de falcões neoconservadores como James Bolton — um dos arquitetos da invasão ao Iraque — , revelam uma predisposição clara e sem disfarces para o recrudecimento do estado de guerra permanente que de certa forma vemos desde o fim da guerra fria.
Segundo palavras do próprio Secretário de Defesa americano, James Mattis, estamos diante do maior orçamento militar da história dos Estados Unidos.
Se levarmos em consideração que neste mesmo estranho mês de março de 2018, o envenenamento de um ex-espião russo em território britânico- seguido de uma acusação/ultimatum contundente mas sem nenhuma prova por parte do governo de Teresa May à Rússia- soa como a “false flag” perfeita aos interesses internos de um governo fragilizado, também soa como a “false flag” perfeita para o início oficial dos trabalhos sujos da nova estratégia americana contra seu maior inimigo, e provavelmente contra quem se alie a este inimigo, ou a qualquer um que ouse desafiar sua estratégia de projeção de poder global de viés imperial — militar.
BRICS: um convite irrecusável
O aprofundamento da parceria estratégica entre os dois principais atores do projeto de integração eurasiático, China e Rússia, bem como a truculenta reação e radical mudança de postura estratégica dos Estados Unidos diante deste grande desafio, colocam ao Brasil questões existenciais cruciais para seu futuro enquanto principal player internacional do continente sul americano.
Durante o período de constituição do grupo dos BRICS — verdadeira concertação de países periféricos questionadores do sistema instituído pelo hegemonismo americano pós 1945 — ,o Brasil em menos de dez anos deixa de ser um ator de relevância regional para adentrar o seleto grupo de Estados e economias nacionais que orbitam o caleidoscópio central do sistema mundial.
O simples fato de o Brasil ter sido convidado a integrar um projeto geoeconômico de cunho multipolar; em desafio ao hegemon imperial , e em condição de protagonista, nos colocou como ameaça direta aos interesses estratégicos dos Estados Unidos, e explica a desestabilização política e econômica que vemos corroer a frágil democracia brasileira.
O Banco dos BRICS, instrumento criado à semelhança do BNDES brasileiro, surge neste cenário como instituição de financiamento global absolutamente fora da órbita do dólar e de Bretton Woods, ou seja, alternativa ao Banco Mundial e ao FMI; tendo o Brasil como detentor de 20% de suas ações.
O projeto das novas rotas da seda ( Belt and Road Initiative — BRI), que consistem em grandes corredores ligando estradas, trens de alta velocidade, gasodutos, cabos de fibra ótica, e portos.
Uma vasta rede de integração geoeconômica que vai de Xinjiang, no oeste da China, percorrendo a Eurásia, do Cazaquistão à Rússia; incluindo projetos que contemplam países estratégicos do Oriente Médio, como Iran; da Àsia Menor, como a Turquia — pivô estratégico da integração entre a União Econômica Eurasiana( liderada pela Rússia), e a Belt and Road Initiative ( liderada pela China), rumo ao leste europeu, e visando expandir-se até o gigantesco mercado comum europeu.
Em suma, a participação efetiva do Brasil ao projeto de integração eurasiático, à partir dos BRICS, abriria ao país um mercado em potencial de 3 bilhões de consumidores, que sob o ponto de vista de nossa imensa capacidade de produção alimentar e de exportador de commodities, aliada a um poder de barganha junto aos BRICS que nos conceda um regime de preferências comerciais aliado a um regime de transferências tecnológicas, poderia nos colocar em imensa vantagem em nossa busca por projeção internacional.
Num momento em que a chamada Pax Americana, tal qual constituída até então pelos Estados Unidos, parece chegada ao fim – com seus consensos éticos e mecanismos institucionais destruídos pelos mesmos que os inventaram-; uma guerra econômica se anuncia contra a China (seu maior rival econômico ); e um jogo de provocações belicistas se intensifica como a muito não se via contra seu maior rival militar( a Rússia), cabe ao Brasil — obviamente depois de resolver suas contradições internas— entender, que o pleno desenvolvimento econômico de um país com as suas características só ocorrerá se este encontrar um meio viável e duradouro para se expandir, projetando seu poder e sua influência para fora de suas fronteiras.
Portanto, o fim da ordem liberal americana- na prática decretada em 18 de dezembro de 2018 com a nova estratégia de segurança nacional- aparenta ser uma reação nada sutil de um poder que não mais se constitui tal qual o período em que fora instituído logo após o fim da segunda guerra mundial, e apresenta-se nua e cruamente com uma nova e brutal roupagem de cunho militar-imperial.
Se veremos ou não o caos sistêmico se instalar no plano mundial- seguido de rebeliões e guerras-, para o Brasil importa compreender que as máscaras começaram a cair no mês de março de 2018, e a“Paz de Vestfália”, com suas regras e acordos de cavaleiros, mais uma vez perde a relevância; trazendo consigo estranhos ventos que prenunciam o pior.
Diante destes desafios que se anunciam para o século XXI que apenas se inicia, caberia ao Brasil a audácia de levar adiante a formação deste novo bloco geopolítico e geoeconômico como saída para contornar as armadilhas e a virulência imperial- hegemônica dos Estados Unidos à partir de um potencial combinado de poder com seus novos parceiros estratégicos globais.
Caberia ao Brasil, portanto, seguir o caminho que o destino colocou a sua frente, e assim como se diz na filosofia chinesa, buscar o sentido cósmico do caminho, ou a realidade e o movimento das coisas que existem, e -convenhamos- estão bem à frente do seu nariz.
Referências:
ARRIGHI,Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e origens do nosso tempo. Rio de janeiro: Unesp,1996.
FIORI,J.L. História, estratégia e desenvolvimento: para uma geopolítica do capitalismo, São Paulo: Boitempo, 2014.
27 de Abril de 2018
https://www.ocafezinho.com/2018/04/27/quando-o-destino-nos-puxa-pelos-cabelos/
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