I Congresso Internacional de Economia Popular e Solidária e Desenvolvimento
- Análisis
Os Anais compõem-se dos trabalhos efetivamente apresentados no Evento, em suas três modalidades:
i) versão escrita enviada pelos seus Autores e Autoras, em forma de artigos acadêmicos, de comunicações orais efetivamente apresentadas nos Grupos de Trabalhos do Evento;
ii) resumos simples dos pôsteres apresentados;
iii) síntese dos relatos de experiência apresentados, no âmbito dos Grupos de Trabalho, por entidades de fomento e por trabalhadoras e trabalhadores da Economia Popular Solidária; neste caso, serviram de base para os textos que compõem este anais tanto as observações relatadas pelos coordenadores dos GTs, quanto as informações prestadas pelos grupos/entidades no ensejo da submissão da proposta à Comissão Científica do Evento.
A combinação entre as comunicações orais e os relatos de experiência renderam momentos ricos e instigantes, que comprovaram que o modelo não é apenas viável: ele se revelou uma metodologia muito profícua, demonstrando-se o quanto imprescindível é o encontro entre a visão acadêmica e a perspectiva do saber popular na busca de respostas para as questões enfrentadas pela Economia Popular Solidária.
O I Congresso Internacional de Economia Popular e Solidária e Desenvolvimento Local: diálogo Brasil Cuba conseguiu reunir trabalhadores e trabalhadoras, extensionistas, pesquisadores, professores, professoras e estudantes de várias localidades da Bahia, do Brasil e da América Latina.
Foram ao todo aprovados para apresentação do I CIEPS 84 comunicações orais, 32 pôsteres e 28 relatos de experiência, de autoria de pesquisadores, estudantes, entidades e trabalhadores de diferentes regiões da Bahia, diversos Estados brasileiros e de outros países da América Latina (Cuba, Chile, Equador e México). Dos trabalhos aprovados foram efetivamente apresentados, durante os três dias do Evento, 55 comunicações orais (65,5%), 18 pôsteres (56,2%) e 17 relatos de experiência (60,7%).
Os números revelam por si, por um lado, o quanto exitosa foi a experiência do I CIEPS – especialmente tendo-se em conta que passamos hoje por graves restrições orçamentárias nas Universidades – e, por outro, em especial, o quanto as questões postas em seu temário instigam, preocupam e estimulam pessoas em busca de alternativas ao modo capitalista de produzir.
Uma síntese dos principais temas, conclusões e bandeiras de luta que são empunhadas no contexto do trabalho coletivo autogestionário e do desenvolvimento local, salientadas pelas coordenações dos grupos de trabalho a partir das discussões desenvolvidas nos Grupos de Trabalho, foram reunidas no documento que ganhou o nome de Carta do I CIEPS, que também integra estes Anais, e que elaboração foi prevista na metodologia do Evento porque se compreende o papel político da extensão e pesquisa universitárias
O I CIEPS, como se vê, proporcionou aos participantes uma oportunidade de troca e produção de conhecimentos, de encontro entre o saber popular e científico e de diálogo alegre, respeitoso, engajado e frutífero entre pessoas que comungam da intenção de contribuir para um mundo mais igual, por relações de trabalho mais justas e solidárias, por uma vida regida por valores que nos aproximem da essência de ser humano.
A equipe da Incubadora de Iniciativas da Economia Popular Solidária da Universidade Estadual de Feira de Santana agradece a todos e todas que contribuíram para que isso fosse possível.
Deseja-se que a diversidade e riqueza dos textos revelem o espírito deste feliz Encontro, e que sirvam de inspiração para aqueles e aquelas que acreditam que há uma outra forma possível de se relacionar, produzir, trocar e construir a existência.
INCUBADORA DE INICIATIVAS DA ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DA UEFS - IEPS-UEFS
Ver o documento em pdf abaixo.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................... 12
GRUPO DE TRABALHO 01 - ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA E
DESENVOLVIMENTO LOCAL .................... 21
ARTIGOS ..................................... 22
DO GLOBAL AO LOCAL- A TRAJETÓRIA DO COOPERATIVISMO: UM CASO DO MUNICÍPIO DE SÃO FELIPE/BA ................................ 23
ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA A PARTIR DE ASSOCIAÇÕES RURAIS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO DESENVOLVIMENTO LOCAL NO MUNICÍPIO DE NOVA FÁTIMA-BAHIA. ................................ 38
O SUJEITO DA ECONOMIA POPULAR E O DESENVOLVIMENTO LOCAL:
ANÁLISE A PARTIR DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE FEIRA DE SANTANA (1968) ................................... 49
TURISMO DE EXPERIENCIA E ECONOMIA SOLIDÁRIA: UMA ANÁLISE PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL EM CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO – SE ............. 66
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE SERRINHA: LAÇOS FINANCEIROS NA LUTA CONTRA A POBREZA ................................ 80
AS MULHERES E DESENVOLVIMENTO LOCAL: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO CULTARTE ................................... 99
UMA ANÁLISE DO TRABALHO NOS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS FORMADOS POR MULHERES ................................ 111
O EMPODERAMENTO DA MULHER ATRAVÉS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA ENQUANTO ALTERNATIVA PARA EMPREGO E RENDA .................... 126
REFLEXÕES A PROPÓSITO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO TERRITÓRIO DE CIDADANIA VELHO CHICO - BA A PARTIR DE ASSOCIAÇÕES DE MULHERES RURAIS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA AUTONOMIA .............. 136
ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA COMO POSSIBILIDADE DE ASCENSÃO SOCIOECONÔMICA PARA MULHERES NO TERRITÓRIO DO SISAL NA BAHIA........................................ 148
MÉTODOS E TECNOLOGIAS A SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E COMUNITÁRIO DE QUILOMBOS ................ 164
PRODUÇÃO ASSOCIADA, SABERES E BEM VIVER: MÚLTIPLOS OLHARES A PARTIR DA PRODUÇÃO DA VIDA MATERIAL E IMATERIAL EM COMUNIDADES E POVOS TRADICIONAIS DE MATO GROSSO ..................... 183
ECONOMIA SOLIDÁRIA E FEMININA – O CASO DAS BEIJUZEIRAS DA TAPERA JUVENTUDE RURAL E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: IMPLICAÇÕES ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NO CAMPO E NA ECONOMIA SOLIDÁRIA ........... 224
ECONOMIA SOLIDÁRIA E DESENVOLVIMENTO LOCAL – FAZENDA NOVA CANAÃ, IRECÊ - BA. ................................. 234
USO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DOS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR................... 248
“A FUGA DAS ABELHAS”: ALERTA SOBRE UM POSSÍVEL “COLAPSO DA COLÔNIA” E IMPACTO NA ECONOMIA DO TERRITÓRIO DE IRECÊ ................ 259
RESUMOS .................................. 270
O PAPEL DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS DE SANTA LUZIA DO ITANHY/SE : ECONOMIA SOLIDÁRIA, SUSTENTABILIDADE E A RELAÇÃO COM O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO LITORAL SUL/SERGIPANO ................... 271
O PAPEL DA PASTORAL DA CRIANÇA COMO AGENTE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NA CIDADE DE MONTES CLAROS ....................... 272
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO CONTRIBUIÇÃO AO DESENVOLVIMENTO LOCAL EM COMUNIDADES DE ÁGUA FRIA, CAPIM GROSSO E MONTE SANTO, BAHIA. ........................................ 275
A CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS ECONOMICOS SOLIDARIOS NA GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E RENDA DO RECÔNCAVO BAIANO . 277
O ARTESANATO COMO ALTERNATIVO DE TRABALHO E RENDA NA ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DE SANTO ESTEVÃO – AASE ......... 278
JUVENTUDE E ECONONOMIA SOLIDÁRIA: UMA ANÁLISE SOBRE A PARTICIPAÇÃO E INSERÇÃO DOS JOVENS NOS EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO BRASIL .................... 280
DESIGUALDADES SOCIAIS E POBREZA NA RMS: UM ESTUDO SOBRE A ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA COMO MECANISMO DE ERRADICAÇÃO.................................. 281
DIAGNOSTICO DA DIVERSIDADE DOS CULTIVOS AGRÍCOLAS E PERFIL DOS AGRICULTORES DE SANTO ESTEVÃO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE DESENVOLVIMENTO RURAL ................................. 283
ECONOMIA SOLIDÁRIA: UMA ESTRATÉGIA DE ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA PARA O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA. ....................... 284
RELATOS DE EXPERIÊNCIA .................................. 287
COOPERATIVA COSTURANDO IDEIAS - COOPERCID ....................... 288
PENSART - GRUPO DE GERAÇÃO DE RENDA DO PROJETO VENCER JUNTOS ..................... 288
GRUPO MARIA MARISQUEIRA ............................... 289
MULHERES GUERREIRAS DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA RURAL DE VILA FELIZ .......................................... 291
GRUPO PRODUTIVO DE MULHERES DA ASSOCIAÇÃO DE PEQUENOS AGRICULTORES NOVA ESPERANÇA .................... 292
REDE MORRINHOS .................................. 293
GRUPO DE TRABALHO 02 - INCUBAÇÃO DE INICIATIVAS DA ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA: PROCESSO EDUCATIVO DE TRABALHO EM ESPAÇOS POLÍTICO-PEDAGÓGICO ..................... 295
ARTIGOS ................................... 296
OS DILEMAS E OS DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO COLETIVA EM ASSENTAMENTOS DO MST: UMA EXPERIÊNCIA NA INCUBA DA UFRB ............................... 297
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO FERRAMENTA DE APOIO À INCLUSÃO PRODUTIVA DE EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS .......... 311
EXPERIÊNCIAS EXTENSIONISTAS DO PROGRAMA DE AÇÕES EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA UNESC ............................ 323
O PROCESSO EDUCATIVO DE INCUBAÇÃO DO PROJETO CANTINA SOLIDÁRIA: O CASO DA COOPERMASOL ........................... 336
O DINHEIRO COMO VETOR DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS: UM ESTUDO NAS CANTINAS SOLIDÁRIA I E VII DA UEFS ....................... 350
RESUMOS .................................. 362
INSTITUIÇÕES SOLIDÁRIAS: CONSTRUINDO SABERES E CONCEITOS ATRAVÉS DA VIVÊNCIA COLETIVA. ...................... 363
A AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DAS FEIRAS LIVRES DE FEIRA DE SANTANA- BAHIA: POR UMA PARCERIA COM AS INICIATIVAS DA ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA........................... 364
FEIRA DA SAPUCAIA: EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO COLETIVA EM CRUZ DAS ALMAS, BA. ....................................... 367
CANTINAS SOLIDÁRIAS: FORMAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS ......................... 368
RELATOS DE EXPERIÊNCIA .................................. 370
REDE GPR - REDE DE GRUPOS DE PRODUÇÃO E RESISTÊNCIA .................. 371
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA VIVER PARA SERVIR ........... 371
GRUPO DE TRABALHO 03 - SOCIEDADE, ESTADO, ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA. ............................... 373
ARTIGOS ................................... 374
“RECICLA UFJF”: UMA EXPERIÊNCIA DE INTERAÇÃO ENTRE SOCIEDADE E UNIVERSIDADE POR MEIO DA EXTENSÃO ......................... 375
A TRAJETÓRIA DA CÁRITAS NO FORTALECIMENTO DA ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO BRASIL ............................ 388
AÇÕES DE FORTALECIMENTO DOS TERRITÓRIOS RURAIS DO RECÔNCAVO DA BAHIA, DO VALE DO JIQUIRIÇÁ E DO PORTAL DO SERTÃO: A EXPERIÊNCIA DO NEDET/UFRB ............................ 400
ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: A REALIDADE DO MUNICÍPIO DE CARIACICA ...................... 405
ECONOMIA SOLIDÁRIA: INVESTIGAÇÃO EM PERIÓDICOS NACIONAIS ......... 418
CONTRIBUIÇÕES DE COOPERATIVAS EDUCACIONAIS NO INGRESSO AO NÍVEL SUPERIOR: O CASO DA COOPEISE .......................... 432
CONTRIBUIÇÕES E POSSIBILIDADES DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO PARA O FORTALECIMENTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO TERRITÓRIO QUILOMBOLA DA BACIA E VALE DO IGUAPE – CACHOEIRABAHIA- BRASIL. .......................... 452
POLÍTICAS PÚBLICAS E O PRIMEIRO PLANO NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA ................................. 464
GRAU DE FORMALIDADE E DIREITOS TRABALHISTAS: UMA ANÁLISE DOS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS NO BRASIL .................. 478
RESUMOS .................................. 503
PROGRAMA MAIS GESTÃO: NOVOS HORIZONTES PARA O CURSO DE TECNÓLOGO DE GESTÃO DE COOPERATIVA DA UFRB ................... 504
EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS: UMA BREVE ANÁLISE DA ARCO SERTÃO CENTRAL ....................... 505
A COMUNICAÇÃO DAS LUTAS POPULARES: OS DESAFIOS DO MOC PARA FORTALECER A COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA NO TERRITÓRIO DO SISAL 508
PAA: MECANISMO PARA A SOCIALIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR EM CONCEIÇÃO DA FEIRA- BA ..................... 509
TURISMO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO EM COMUNIDADES TRADICIONAIS: UM ESTUDO DE VIABILIDADE NO POVOADO CRASTO – SE 511
RELATOS DE EXPERIÊNCIA .................................. 513
REDE DE HORTO DE PLANTAS MEDICINAIS E COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO DE IRARÁ/ BAHIA .................. 518
PROJETO ZÉ DAS CONGAS .................... 519
RAÍZES DO SERTÃO ................................ 520
RECORTES - REDE DE COSTURA DE EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA ................................. 521
CENTRO DE CONVIVÊNCIA E DESENVOLVIMENTO AGROECOLÓGICO DO SUDOESTE DA BAHIA - CEDASB ........................... 522
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