Telesur: 9 anos pela integração regional
29/07/2014
- Opinión
Em 24 de julho, a Telesur, emissora multi-estatal sediada na Venezuela, criada por Hugo Chávez para enamorar os povos por meio da integração cultural-informativa, completou 9 anos. Nesta data começou a emitir também em inglês.
O Brasil ainda não se associou à emissora, embora esteja no Banco do Sul e na Petrosul. Mas, Lula aproveitou o belo programa De Zurda, quando a Telesur, na Copa, escalou Maradona como brilhante comentarista - para elogiar tanto o craque como a emissora criada por Chávez. Lula disse que andando pelo mundo sempre vê o sinal de Telesur e destacou sua função para a democratização e integração informativas.
Recordo um debate sobre mídia na Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB, quando um deputado federal petista e também jornalista argumentou que “a referência em matéria de comunicação era Lula e não Chávez”. A resposta veio pelo tempo e o vento, com o próprio Lula enaltecendo a Telesur como legado de Chávez. E também porque Lula tem reconhecido que não foi feito, ainda, todo o possível e necessário em matéria de democratização da comunicação no Brasil, nos 12 anos do PT no governo. O desafio continua.
A Telesur já é captada em sinal aberto e gratuito na Argentina, Bolívia, Equador, Nicarágua, Cuba, e, obviamente, Venezuela. É uma das razões das críticas da direita ao bolivarianismo, porque democratiza a informação, além de erradicar o analfabetismo, expandir os direitos sociais, pagar melhores salários e combater a fome e as doenças. E a Telesur, tal como queria Chávez, faz não apenas a narrativa deste processo de transformações, mas é parte dele.
Creio ser justo admitir, que a esquerda brasileira tem uma dívida com a Telesur, cujo sinal está acessível apenas nas TVs Comunitárias de Brasília, Rio, Florianópolis e Recife. A TV Brasil sequer cumpre o convênio firmado com a Telesur. É hora de uma boa campanha para levar a TV Brasil a fazer parte do esforço de integração que o governo brasileiro já vem fazendo. Seria um bom presente de aniversário para a Telesur, essa filhota bonita do Chávez. E muito bom para os brasileiros.
O Brasil ainda não se associou à emissora, embora esteja no Banco do Sul e na Petrosul. Mas, Lula aproveitou o belo programa De Zurda, quando a Telesur, na Copa, escalou Maradona como brilhante comentarista - para elogiar tanto o craque como a emissora criada por Chávez. Lula disse que andando pelo mundo sempre vê o sinal de Telesur e destacou sua função para a democratização e integração informativas.
Recordo um debate sobre mídia na Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB, quando um deputado federal petista e também jornalista argumentou que “a referência em matéria de comunicação era Lula e não Chávez”. A resposta veio pelo tempo e o vento, com o próprio Lula enaltecendo a Telesur como legado de Chávez. E também porque Lula tem reconhecido que não foi feito, ainda, todo o possível e necessário em matéria de democratização da comunicação no Brasil, nos 12 anos do PT no governo. O desafio continua.
A Telesur já é captada em sinal aberto e gratuito na Argentina, Bolívia, Equador, Nicarágua, Cuba, e, obviamente, Venezuela. É uma das razões das críticas da direita ao bolivarianismo, porque democratiza a informação, além de erradicar o analfabetismo, expandir os direitos sociais, pagar melhores salários e combater a fome e as doenças. E a Telesur, tal como queria Chávez, faz não apenas a narrativa deste processo de transformações, mas é parte dele.
Creio ser justo admitir, que a esquerda brasileira tem uma dívida com a Telesur, cujo sinal está acessível apenas nas TVs Comunitárias de Brasília, Rio, Florianópolis e Recife. A TV Brasil sequer cumpre o convênio firmado com a Telesur. É hora de uma boa campanha para levar a TV Brasil a fazer parte do esforço de integração que o governo brasileiro já vem fazendo. Seria um bom presente de aniversário para a Telesur, essa filhota bonita do Chávez. E muito bom para os brasileiros.
30 de julho de 2014
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