A corrida aos armamentos
- Opinión
Assiste-se nos nossos dias a um recrudescimento de uma corrida aos armamentos que se vem a acentuar desde o início do século. Se, por um lado, ela se traduz num progressivo e significativo aumento das despesas militares, por outro, envolve novas formas de fazer a guerra com recurso a avanços do conhecimento científico e a tecnologias de alcance ainda mal definido. Assim é nos domínios da biologia, informática, automação, e da chamada “inteligência artificial”. Mas também no aperfeiçoamento da arma nuclear e, de forma mais encoberta, em domínios das ciências sociais e humanas.
Onde o grande capital financeiro se apropria do Estado, a guerra mostra-se instrumento indispensável à sua sobrevivência, exigindo-se a permanente expansão dos chamados “complexos industrial-militares”. Vastos recursos da ciência e da tecnologia são postos ao seu serviço em detrimento do esforço necessário para combater ou minorar sérias e reais ameaças que a humanidade enfrenta, como o vasto complexo de questões ligadas às alterações climáticas e, ainda que estas não existissem, às precárias condições de vida e à própria subsistência de milhares de milhões de seres humanos.
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