Protetorado Amazônico

28/08/2017
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Há muita ignorância ou má fé nos movimentos políticos dos lacaios ministeriais para institucionalizar a venda de grandes glebas na Amazônia Legal. Famintos por terras, os debenturistas estrangeiros aguardam somente uma lei de abertura em relação à segurança dos seus investimentos para, depois, recomendar ao Congresso que o Governo de seu país assuma um protetorado temporário e que estabeleça bases militares no local – Segurança jurídica internacional.

 

Quanto à regulamentação do Marco Regulatório do Setor Elétrico, ou esse governo vai se alinhar ao simples pragmatismo: “água é dinheiro”; ou vai guardar o princípio constitucional: “nenhuma obra hídrica na bacia de um rio poderá causar às comunidades ribeirinhas prejuízos maiores do que aqueles por causas naturais” – Por ex. guardar a cota de manobra periódica para amortecimento das grandes cheias.

 

O problema de governança do Brasil não está no seu sistema eleitoral e sim na garantia maquiavélica do foro político privilegiado. Esse deve ser o real objeto da reforma política.

 

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2017.

 

https://www.alainet.org/pt/articulo/187660

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