No Brasil, é sabido que Sérgio Moro pediu demissão do Ministério da Justiça, em razão da emulação com Bolsonaro, quanto ao controle da Polícia Federal. Bolsonaro queria instrumentalizá-la de um jeito, ocultando o esquema de rachadinha do F. Bolsonaro/Queiroz, o gabinete do ódio e as milícias digitais coordenadas por C. Bolsonaro e financiados por escroques, tais como o "velho da Havan", além do seu esquema de milícias no Rio de Janeiro, enfaticamente em Rio das Pedras.

Moro queria politizá-las doutra forma, constituindo capital políticoeleitoral e midiático como o estereótipo arquetípico de "cavaleiro cruzado anticorrupção", narrativa aceite por jejunos e idiotas diversos, principalmente as bestas que "pastam nos estábulos bolsonaristas".

Não obstante essa altercação, está em jogo uma questão geopolítica. S. Moro e a Operação Lava Jato representam os interesses norteamericanos no Brasil, de transformá-lo numa "grande fazenda neocolonial com trabalho semiescravo e produção agroprimário exportadora", tutelada e direcionada pelos e para os EUA.

Assim, com a entrada em cena da ala de militares desenvolvimentistas no governo Bolsonaro e a contragosto do mesmo, com "um plano Marshall de recuperação econômica" nacional, o Pró-Brasil, imbuído de valores da ordem de R$ 300 bilhões a serem investidos em infraestrutura, assim os interesses norteamericanos acerca do Brasil estão a ser contrariados e "duas ratazanas pulam da nave dos loucos".  Sérgio Moro, alegando: crime de responsabilidade do "chefe de bando", interferências na condução do Ministério da Justiça e da autonomia da PF e, por conseguinte, na prossecução de seus trabalhos, com vistas a dispor, inclusive de informações privilegiadas sobre as investigações em curso na pasta... e Paulo Guedes. Aliás, a 2ª torre gêmea do governo Bozo está pra cair... Quando será?!

- Vinícius de Aguiar Caloti é Mestre em Humanidades pelo IFES. Especialista em Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola pelo NEAB/UFES. Especialista em Ensino Religioso pela FVC