Com desafio de ampliar alianças na luta contra o modelo econômico
MST encerra seu 5º Congresso
14/06/2007
- Opinión
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pretende fortalecer suas alianças para lutar contra o atual modelo econômico, considerada condição primeira para as transformações sociais em benefício do povo. A intenção está expressa em 18 pontos da carta do V Congresso do MST, divulgada nesta sexta (15), último dia do encontro que reuniu 17,5 mil trabalhadores rurais em Brasília.
No próximo período, o MST vai priorizar o fortalecimento de alianças com setores organizados e ampliar o diálogo com a sociedade, para defender a mudança no modelo econômico, que concentra poder e riqueza, atinge os trabalhadores e traz conseqüências quase irreversíveis ao meio-ambiente.
Para o movimento, mais do que a luta pela Reforma Agrária, o importante neste momento é reunir o conjunto das forças sociais na defesa de um outro modelo de desenvolvimento. "Não é papel apenas do MST, mas do conjunto das organizações populares do Brasil", afirmou Fátima Ribeiro, da direção nacional do MST, durante avaliação do encontro à imprensa. "É maior que a luta pela Reforma Agrária", completou Gilmar Mauro, também direção do MST.
O documento divulgado ao final do encontro é uma "agenda propositiva", nas palavras de Mauro, que será apresentada às organizações populares. No texto, estão pautados temas como a defesa dos direitos dos trabalhadores, o combate às transnacionais do agronegócio, a limitação do tamanho de propriedade rural, o fim do trabalho escravo e da violência no campo e a desapropriação de latifúndios de empresas estrangeiras e bancos. A carta do MST enfatiza a questão ambiental, ao defender a preservação da biodiversidade, da água e das florestas. O movimento, que tem na educação uma das suas prioridades, também defende o acesso dos trabalhadores à educação e propõe uma campanha pela erradicação do analfabetismo no Brasil.
O MST também reafirma, no documento, sua posição contrária à transposição do rio São Francisco e defende o controle dos camponeses sobre os agrocombustíveis. No segundo semestre, o movimento também se dedicará, com outras organizações, à realização de um plebiscito popular pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce.
O V Congresso do MST, maior da história do movimento, reuniu trabalhadores rurais de 24 estados do Brasil, além de 181 convidados internacionais de 31 países.
No próximo período, o MST vai priorizar o fortalecimento de alianças com setores organizados e ampliar o diálogo com a sociedade, para defender a mudança no modelo econômico, que concentra poder e riqueza, atinge os trabalhadores e traz conseqüências quase irreversíveis ao meio-ambiente.
Para o movimento, mais do que a luta pela Reforma Agrária, o importante neste momento é reunir o conjunto das forças sociais na defesa de um outro modelo de desenvolvimento. "Não é papel apenas do MST, mas do conjunto das organizações populares do Brasil", afirmou Fátima Ribeiro, da direção nacional do MST, durante avaliação do encontro à imprensa. "É maior que a luta pela Reforma Agrária", completou Gilmar Mauro, também direção do MST.
O documento divulgado ao final do encontro é uma "agenda propositiva", nas palavras de Mauro, que será apresentada às organizações populares. No texto, estão pautados temas como a defesa dos direitos dos trabalhadores, o combate às transnacionais do agronegócio, a limitação do tamanho de propriedade rural, o fim do trabalho escravo e da violência no campo e a desapropriação de latifúndios de empresas estrangeiras e bancos. A carta do MST enfatiza a questão ambiental, ao defender a preservação da biodiversidade, da água e das florestas. O movimento, que tem na educação uma das suas prioridades, também defende o acesso dos trabalhadores à educação e propõe uma campanha pela erradicação do analfabetismo no Brasil.
O MST também reafirma, no documento, sua posição contrária à transposição do rio São Francisco e defende o controle dos camponeses sobre os agrocombustíveis. No segundo semestre, o movimento também se dedicará, com outras organizações, à realização de um plebiscito popular pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce.
O V Congresso do MST, maior da história do movimento, reuniu trabalhadores rurais de 24 estados do Brasil, além de 181 convidados internacionais de 31 países.
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