Caso Dorothy Stang - julgamento de fazendeiro será em maio
09/04/2007
- Opinión
Vitalmiro Bastos de Moura (o Bida), um dos fazendeiros acusado de encomendar a morte da missionária Dorothy Stang, vai a julgamento nos dias 14 de maio, em Belém. Stang foi assassinada em Anapu, oeste do Pará, por dois pistoleiros no dia 12 de fevereiro de 2005. A fama de truculência de Bida vem desde o sudeste paraense, quando morava em Cumarú do Norte.
Regivaldo Pereira Galvão, vulgo “Taradão” é o segundo fazendeiro envolvido no caso. Taradão responde o caso em liberdade. Em junho de 2006 foi solto num apertado julgamento no Superior Tribunal Federal (STF), 3X2. O relator, ministro Cezar Peluso, em seu voto, considerou “a prisão preventiva absolutamente ilegal”. Seu voto foi acompanhado pelos ministros Sepúlveda Pertence e Marco Aurélio Melo. Votaram contra a concessão, os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Brito.
A formação de consórcio contra dirigentes, militantes e apoiadores do meio ambiente e da reforma agrária é a tese sustentada pelos movimentos sociais da região Xingu. Antes do assassinato de Dorothy, os militantes Dema e Brasília foram assassinados. A região do Xingu é a derradeira reserva de mogno, madeira de elevado valor no mercado internacional. E que tem motivado a grilagem de terra.
Uma exceção! Assim deve ser percebido o processo da missionária, no rastro de sangue que corta a história de luta pela terra no Pará. Dez meses separaram a execução da religiosa e ativista ambiental americana do julgamento que condenou os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente, em setembro do ano passado.
Já o intermediário, Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, foi condenado a 27 anos em abril do ano passado. Em depoimento dado no presídio de Santa Isabel, o agricultor havia confessado a mediação entre os fazendeiros e os pistoleiros. Posição que manteve no julgamento. Por conta da colaboração dada à Justiça, “Tato” teve redução de 1/3 da pena.
Regivaldo Pereira Galvão, vulgo “Taradão” é o segundo fazendeiro envolvido no caso. Taradão responde o caso em liberdade. Em junho de 2006 foi solto num apertado julgamento no Superior Tribunal Federal (STF), 3X2. O relator, ministro Cezar Peluso, em seu voto, considerou “a prisão preventiva absolutamente ilegal”. Seu voto foi acompanhado pelos ministros Sepúlveda Pertence e Marco Aurélio Melo. Votaram contra a concessão, os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Brito.
A formação de consórcio contra dirigentes, militantes e apoiadores do meio ambiente e da reforma agrária é a tese sustentada pelos movimentos sociais da região Xingu. Antes do assassinato de Dorothy, os militantes Dema e Brasília foram assassinados. A região do Xingu é a derradeira reserva de mogno, madeira de elevado valor no mercado internacional. E que tem motivado a grilagem de terra.
Uma exceção! Assim deve ser percebido o processo da missionária, no rastro de sangue que corta a história de luta pela terra no Pará. Dez meses separaram a execução da religiosa e ativista ambiental americana do julgamento que condenou os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente, em setembro do ano passado.
Já o intermediário, Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, foi condenado a 27 anos em abril do ano passado. Em depoimento dado no presídio de Santa Isabel, o agricultor havia confessado a mediação entre os fazendeiros e os pistoleiros. Posição que manteve no julgamento. Por conta da colaboração dada à Justiça, “Tato” teve redução de 1/3 da pena.
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