Oportunidades de negócios do Mercosul com o mundo
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O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) agrega atualmente 11 Estados: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ( Estados fundadores) Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela (Estados associados) e México (Estado observador).
É um território imenso (cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados) com 400 milhões de consumidores. São inumeráveis as oportunidades de negócios do mundo, com o MERCOSUL
Os 28 Estados-membros da OTAN e da UE não são o mundo.
A Europa – inteligentemente - já entendeu e aceitou isso. Somente vai ter o que ganhar em não fazer essas pressões ignorantes, contra a UNASUL, o MERCOSUL, a ALALC e outras instituições de defesa econômica Sul Americana.
A intriga – assim como as “ideologiazinhas” e as “doutrinazinhas”, comumente utilizadas para amedrontar os incautos, na América do Sul - é tática ou estrategiazinha mais do que repetitiva e desgastada.
Entretanto, continua sendo utilizada. Confiam na ignorância das populações que pretendem intrigar para melhor dominar.
A campanha insidiosa – o desrespeito, as piadinhas de mau gosto, as críticas destrutivas etc. - contra a Venezuela e respectivo Governo tem o objetivo de colocar a população brasileira contra o governante venezuelano, de modo a afastar o Brasil da Venezuela e afastar a Venezuela do Brasil.
Um dos motivos pelo qual o Brasil acertadamente trata e sempre tratou com toda deferência a Venezuela, por exemplo, é o de que a Venezuela responde por 30% do saldo comercial do Brasil.
A Venezuela respondeu por 30% do superávit brasileiro no primeiro trimestre do ano passado e se transformou no país que mais contribuiu para o resultado positivo da balança comercial, com exceção da Holanda, cujos portos recebem boa parte das “commodities” que o Brasil vende para todos os países da Europa.
O Brasil é país de sócios diversificados e a Venezuela no MERCOSUL certamente acrescentou e continuará acrescentando muito ao leque de clientes importadores e exportadores do Brasil e do MERCOSUL.
Haja vista que, a Venezuela se integrou ao MERCOSUS, UNASUR, CELAC, ALBA, PETROCARIBE, compõe como sócia na TELESUR e no BANSUR, além de levar a Venezuela a se articular economicamente com Rússia, China, Irã e Bielorússia e se aproximar politicamente de todos os países progressistas da América Latina, Ásia e África.
O Banco Mundial credita à Venezuela como a quarta economia da América Latina e como a 32ª economia do mundo, baseado no Produto Interno Bruto-PIB de 214 países, em 2013. O PIB da Venezuela, em 2014 totalizou US$438.284 milhões de dólares. (Pesquisar para conferir é preciso).
Acima do PIB da Venezuela, estão o do Brasil (US$2,2 bilhões), México (US$1,3 bilhões) e Argentina (US$ 611,755 milhões).
Não interessa para o Brasil, os PIBs dos EUA (de US$16,8 bilhões); nem da China (US$9,2 bilhões); nem do Japão (US$4,9 bilhões) nem o da Alemanha (3,6 bilhões). Todos estão situados em Continentes distantes, estão mais do que comprometidos com interesses que - positivamente – nada têm em comum com os interesses do Brasil e de seus vizinhos.
O Brasil tem na Venezuela, um aliado, sua primeira linha de defesa na Amazônia.
A área Ianomâmi é um verdadeiro “Curdistão” entre o Brasil e a Venezuela. A área concedida aleatoriamente aos Ianomâmis, somente ainda não se uniu em uma só região autônoma, pela firme recusa do Governo da Venezuela.
Pesquisar é preciso.
A animosidade que tentam criar entre Brasil e a Venezuela - tentando enfraquecer as parcerias - tem como objetivo a posse dos minérios geradores de energia que jaz no território brasileiro: hidrocarbonetos, petróleo, gás, minérios nucleares, urânio, nióbio, tório, lítio e outros. São os objetos da cobiça da vez.
Os interessados em dominar o Brasil para depois dominar os seus vizinhos, não conseguem raciocinar fora da ambição vergonhosa e desmesurada da qual estão imbuídos.
Imaginam que a população brasileira não pensa. Iludem-se, com o humor da população brasileira, que ri muito das armadilhas que tentam criar para impedir o Brasil de se desenvolver independentemente. Devem ter dificuldades de entendimento.
Na verdade, não estão acostumados a encontrar resistências pacíficas iguais as do Brasil.
Que ainda não se fechou, face às pressões e assédios sofridos apesar de todas as razões de fato e de direito.
O Brasil não é como os touros, os quais se toureiam se toureiam e depois se dá o golpe de misericórdia.
É melhor fazer um esforço e começar a respeitar o Brasil.
- Profa. Guilhermina Coimbra é Pesquisadora cadastrada no CNPq e na FAPERJ desde 1994; Curriculum Lattes.
Fonte: http://www.abdic.org.br/index.php/719-oportunidades-de-negocios-do-mercosul-com-o-mundo