Socialismo triunfa e enche América Latina de esperança
07/10/2012
- Opinión
Multidão saúda vitória de Chávez no Palácio de Miraflores:
"foi a vitória perfeita", afirmou Chávez
"foi a vitória perfeita", afirmou Chávez
Com 54,42% dos votos, o presidente Hugo Chávez Frías foi reeleito na Venezuela e governará o país no período de 2013 a 2019. O candidato da oposição, Henrique Capriles, obteve 44,97% e ganhou em apenas quatro Estados dos 24 que compõem a Venezuela. Em uma verdadeira festa cívica, 81% dos venezuelanos compareceram às urnas, mesmo o voto não sendo obrigatório no país.
Apesar da expectativa de que o candidato da oposição pudesse não reconhecer o resultado revelado pelas urnas, Capriles admitiu sua derrota e rejeitou a ação de setores radicais. O candidato fez também um chamado para que "nosso povo não se sinta perdedor. Quem foi derrotado fui eu”, afirmou. E agradeceu aos mais de seis milhões de venezuelanos que votaram nele.
Diante de dezenas de milhares de manifestantes que tomaram a frente e as imediações do Palácio de Miraflores na noite de domingo (7), o presidente Hugo Chávez agradeceu aos mais de oito milhões de venezuelanos que lhe garantiram um novo mandato.
Acompanhado pela família e por lideranças no balcão presidencial, o líder bolivariano agradeceu a multidão e ressaltou que o povo "votou pela revolução, pelo socialismo e pela grandeza da Venezuela”.
Independência e integração
Chávez fez questão de ressaltar que o primeiro e principal objetivo de seu novo mandato já foi conquistado que “não é outro que ter conservado o bem mais precioso que conquistamos depois de 500 anos de luta: a independência nacional”.
A expressiva vitória conquistada nas urnas, enfatizou o presidente, demonstra que “Não haverá força imperialista, por mais forte que seja, que possa com o povo bolivariano. Venezuela nunca mais voltará ao neoliberalismo, seguirá transitando para o socialismo bolivariano do século 21". E reiterou que “hoje ganhou a América Latina”.
Imediatamente, milhares de vozes entoaram o grito “alerta, alerta que caminha a espada de Bolívar pela América Latina”, fazendo tremular bandeiras do Brasil, Cuba e Argentina, entre outras, num colorido que expressava o espírito da integração solidária do continente.
Cordialidade
Em tom cordial, Capriles pediu que Chávez trabalhe por todos os venezuelanos e parabenizou o comandante por sua vitória. “O que o povo diz está dado e respeito sua palavra”. Por sua vez, o presidente também fez um “reconhecimento especial à oposição, que não fez planos desestabilizadores. Assim que se joga na democracia”, exclamou.
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