Com referência especial ao caso do Brasil
A crise internacional e a América Latina
05/10/2008
- Opinión
Introdução
A crise econômica internacional que se iniciou em meados de 2007 tem gerado, nos países desenvolvidos, perdas financeiras e desaceleração do crescimento. Esta crise tem sido acompanhada por pressão inflacionária. Nos países em desenvolvimento, por seu turno, além da desaceleração, dos riscos financeiros e da pressão inflacionária, há reversão da tendência de afrouxamento da restrição de balanço de pagamentos iniciada em 2003.
Neste texto analisam-se as principais diferenças entre os países da América Latina em termos fragilidades e vulnerabilidades frente à crise internacional.3 Trata-se, especificamente, de examinar as principais variáveis que geram risco econômico e financeiro na região. Ademais, os países latinoamericanos continuam marcados por significativa vulnerabilidade externa estrutural (Gonçalves et al, 2008). A análise da situação econômica conjuntural mostra alguns sinais desfavoráveis: aumento da pressão inflacionária; a interrupção da tendência de melhora nas finanças públicas ocorrida nos últimos anos; menor crescimento da demanda externa; tendência de situação menos favorável das contas externas; e, aumento da percepção de risco em relação aos países do painel.
* Documento em PDF
A crise econômica internacional que se iniciou em meados de 2007 tem gerado, nos países desenvolvidos, perdas financeiras e desaceleração do crescimento. Esta crise tem sido acompanhada por pressão inflacionária. Nos países em desenvolvimento, por seu turno, além da desaceleração, dos riscos financeiros e da pressão inflacionária, há reversão da tendência de afrouxamento da restrição de balanço de pagamentos iniciada em 2003.
Neste texto analisam-se as principais diferenças entre os países da América Latina em termos fragilidades e vulnerabilidades frente à crise internacional.3 Trata-se, especificamente, de examinar as principais variáveis que geram risco econômico e financeiro na região. Ademais, os países latinoamericanos continuam marcados por significativa vulnerabilidade externa estrutural (Gonçalves et al, 2008). A análise da situação econômica conjuntural mostra alguns sinais desfavoráveis: aumento da pressão inflacionária; a interrupção da tendência de melhora nas finanças públicas ocorrida nos últimos anos; menor crescimento da demanda externa; tendência de situação menos favorável das contas externas; e, aumento da percepção de risco em relação aos países do painel.
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https://www.alainet.org/es/node/130416
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