Militarização: estratégia de dominação dos povos
03/11/2005
- Opinión
Uma das estratégias dos Estados Unidos usadas para dominaçao é o envio
de tropas militares a países latinos. Em nome da paz e da
solidariedade, o governo estadunidense tem cometido atrocidades contra
os povos de países como o Haiti, Paraguai, Iraque e Colombia. Esse
assunto foi um dos temas discutidos ontem (2), durante a III Cúpula dos
Povos, realizada de 1 a 5 de novembro, Mar del Plata, Argentina.
A mesa foi composta de representante de Cuba, Haiti, Paraguai, Estados
Unidos e Argentina que discursaram sobre as açoes e os efeitos da
militarizaçao em seus países. De acordo com Orlando Castillo, membro do
Serviço de Paz e Justiça do Paraguai (Serpaj), no seu seu país existe a
consciencia que a presenta militar é para garatir a segurança da
população. “O povo acredita que os militares fazem parte da estrutura
do estado”. Em seu discurso Orlando afirmou que existem militares
paraguayos protegendo plantações transgênicas da Monsanto. “Muitos
camponeses foram mortos em conflitos pela posse da terra”.
Segundo dados da Serpaj, as cidades onde houveram mayor número de
vistidas de militares estadunidense, tambèm houve grandes índices de
assassinatos de camponeses. Por ejemplo, na cidade de Missoes nao foi
registrada nenhuma morte e houve apenas uma vista militar. Enquanto que
em San Pedro foram registradas 18 assassinatos, em cinco visitas de
tropas militares.
O haitiano Camille Chalmers, da Rede Julibeu Sur, apontou um paradigma
usado pelo governo estadunidense para o envio de suas tropas militares,
que é a de reconstrução política, social e econômica de países depois
das guerras. “Essa é uma forma de dominar países em nome da
solidariedade”.
Em 1995, no Haiti foram realizadas entrevistas com o aopio dos EUA a 14
mil pessoas, com objetivo de obter informações sobre lideres populares.
“A esses líderes foram oferecidos vistos americanos para desestabilizar
a luta”.
A diretora da Economia Global Exchange (EUA), Deborah James relatou sua
experiência como filha de um ex- militar norte-americano que atuou na
guerra do Iraque. Ela afirmou que para Bush, a retirada das tropas do
Iraque significa adimitir o erro do ataque ao povo iraquiano. Durante
sua explaçao ela se emocionou a recitar uma poesia sobre a guerra de
Fernando Soares, americano, pai de filho morto no Iraque.
Deborah incentivou a luta contra a militarização contou sobre a marcha
contra a Guerra do Iraque, realizada em 20 de setembro deste ano, em
Washington, e que reuniu mais de 250 mil pessoas, entre elas veteranos
militares.
Em defesa da liberdade dos cinco cubanos presos nos EUA injustamente,
Rosa Aurora, esposa de um deles pediu que as organições enviem
documentos para orgaos do geverno de Bush, solicitando a libertadade
dos cubanos. Presos há sete anos, conseguiram a primeira vitória
ocorreu em agosto deste ano quando o tribunal de Atlanta anulou o
juizo. Agora, eles aguardam o resultado da apelação realizado pelo
governo dos EUA que nao acatou a decisao do tribunal.
- Suzane Duraes, Minga Informativa / MPA
https://www.alainet.org/es/node/113404?language=es
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