Rosane Bertotti eleita a nova coordenadora do FNDC
12/12/2011
- Opinión
Implementação do novo marco regulatório e organização dos Comitês Regionais e Estaduais do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) são prioridades
Rosane ressaltou que a nova coordenação, mais plural, reflete o novo momento que o FNDC está vivendo, incorporando companheiros das mais variadas entidades e tendências para ampliar a participação na batalha pela democratização da comunicação. Entre os principais desafios, sublinhou, está a implementação de um novo marco regulatório para as comunicações no país e a construção dos Comitês Regionais e Estaduais do FNDC, para enraizar a luta e o compromisso com a efetiva liberdade de expressão, “que não pode se confundir com a liberdade de empresa, com a liberdade de meia dúzia de famílias tomaremde assalto concessões públicas para mentir e manipular”.
Rosane ressaltou que a nova coordenação, mais plural, reflete o novo momento que o FNDC está vivendo, incorporando companheiros das mais variadas entidades e tendências para ampliar a participação na batalha pela democratização da comunicação. Entre os principais desafios, sublinhou, está a implementação de um novo marco regulatório para as comunicações no país e a construção dos Comitês Regionais e Estaduais do FNDC, para enraizar a luta e o compromisso com a efetiva liberdade de expressão, “que não pode se confundir com a liberdade de empresa, com a liberdade de meia dúzia de famílias tomaremde assalto concessões públicas para mentir e manipular”.
A nova direção do FNDC foi ampliada para nove dirigentes e contará com Roseli Goffman, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), na Secretaria-geral; Marco Antonio Ribeiro, da (Fitert), na Secretaria de Administração e Finanças; José Luiz do Nascimento Sóter, da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), na Secretaria de Mobilização e Organização; e Renata Mielli, do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, na Secretaria de Comunicação. Integrando a executiva, a Assessoria de Políticas Públicas terá a participação de João Brant, do Coletivo Intervozes; Orlando Guilhon, da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub); Edson Pedro de Lima, da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (Fittel) e Berenice Mendes, da Associação Nacional das Entidades de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão (Aneate).
A nova coordenadora do FNDC substituirá Celso Schröder, atual presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que, segundo Rosane, teve um papel chave durante vários anos na condução da entidade e no enfrentamento aos monopólios e oligopólios de mídia.
Olhando para o futuro, Rosane sublinhou que é preciso transformar os 20 pontos principais aprovados na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) em plataforma de mobilização e de luta. “Estas bandeiras precisam ganhar as ruas. É com esta determinação e compromisso que assumimos o FNDC”, frisou.
Entre os 20 pontos estão 1. Arquitetura institucional democrática; 2. Participação social; 3. Separação de infraestrutura e conteúdo; 4. Garantia de redes abertas e neutras; 5. Universalização dos serviços essenciais; 6. Adoção de padrões abertos e interoperáveis e apoio à tecnologia nacional; 7. Regulamentação da complementaridade dos sistemas e fortalecimento do sistema público de comunicação; 8. Fortalecimento das rádios e TVs comunitárias; 9. Democracia, transparência e pluralidade nas outorgas; 10. Limite à concentração nas comunicações; 11. Proibição de outorgas para políticos; 12. Garantia da produção e veiculação de conteúdo nacional e regional e estímulo à programação independente; 13. Promoção da diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, de classes sociais e de crença; 14. Criação de mecanismos de responsabilização das mídias por violações de direitos humanos; 15. Aprimoramento de mecanismos de proteção às crianças e aos adolescentes; 16. Estabelecimento de normas e códigos que objetivem a diversidade de pontos de vista e o tratamento equilibrado do conteúdo jornalístico; 17. Regulamentação da publicidade; 18. Definição de critérios legais e de mecanismos de transparência para a publicidade oficial; 19. Leitura e prática críticas para a mídia; 20. Acessibilidade comunicacional, aprimorando mecanismos legais já existentes.
“Ao apontar este norte estratégico - para onde devem confluir todos comprometidos com a construção de um novo marco regulatório das comunicações -, o FNDC contribuirá decisivamente para que se vire a página do obscurantismo, a exemplo do que fez a sociedade argentina”, concluiu Rosane.
10/12/2011 |
- Leonardo Severo
CUT - Central Única dos Trabalhadores
https://www.alainet.org/es/node/154664?language=es
Del mismo autor
- Soldados colombianos matam 11 camponeses e indígenas 04/04/2022
- Governo peruano põe fim à contaminação da Repsol e marchas defendem nacionalização 03/02/2022
- “Honduras romperá amarras da dívida que consome metade do seu orçamento”, afirma líder do Livre 01/02/2022
- Perú Livre acusa de ecocidio à Repsol pela contaminação do mar 26/01/2022
- Campanha no Chile defende renacionalização do cobre e de bens públicos estratégicos 20/01/2022
- CUT Colômbia arranca ganho real no salário mínimo e controle de preços dos serviços 13/01/2022
- “Lenin dos camponeses”, Pai Oliva falece no Paraguai aos 93 anos 05/01/2022
- Derrotar Kast e o neofascismo com um projeto de transformação que una o Chile 19/11/2021
- “Guatemala não suporta a fome e o governo de corrupção” 11/08/2021
- “Para defender a Pátria e a verdade”, Bolívia fortalece rede de comunicação estatal 27/07/2021
Clasificado en
Clasificado en:
