FMI volta a atacar a economia brasileira
03/08/2011
- Opinión
Apesar da perda de credibilidade e das recentes mudanças na sua direção, o Fundo Monetário Internacional (FMI) continua sendo um instrumento da oligarquia financeira e um antro de neoliberais. Ele não tem nada de neutro, de técnico. Ele reflete as opiniões e os interesses do capital rentista, responsável pela desregulamentação do setor e pela quebradeira da economia no mundo.
Mais aperto monetário e fiscal
Nesta semana, o FMI voltou a meter o seu bedelho no Brasil. Segundo relato de Daniela Machado, do jornal Valor, o órgão estaria preocupado com os “sinais de superaquecimento da economia brasileira”. Além de apoiar a alta dos juros e a restrição ao crédito, o FMI “avalia que mais medidas de aperto fiscal seriam importantes no processo de combate à inflação” e ainda se opõe ao uso de medidas de controle do fluxo de capital especulativo.
Os palpites infelizes do FMI têm como base a defesa do tripé neoliberal na macroeconomia. Mais arrocho monetário (juros altos e restrições ao crédito), mais aperto fiscal (superávit elevado e cortes dos gastos públicos) e mais libertinagem financeira (câmbio flutuante e livre fluxo de capitais). Eles servem unicamente aos interesses dos agiotas do “deus-mercado”.
Os trabalhadores que se danem!
Mesmo reconhecendo que o repique inflacionário decorre do aumento internacional dos preços das commodities, o FMI “alerta” o governo para a chamada “pressão do mercado de trabalho”. Em outras palavras, ele teme que a geração de empregos reforce o poder de barganha dos sindicatos por reajustes salariais. O freio na economia serviria para conter a luta dos trabalhadores.
Sem explicitar, o FMI também reforça o coro dos empresários e da mídia patronal contra a valorização do salário mínimo, fixada no acordo entre as centrais sindicais e o governo Lula. O alvo é o aumento de 14% previsto para o início de 2012. O objetivo é melar, rasgar, o acordo firmado. O FMI quer manter o lucro dos rentistas; os trabalhadores que se danem!
Mais aperto monetário e fiscal
Nesta semana, o FMI voltou a meter o seu bedelho no Brasil. Segundo relato de Daniela Machado, do jornal Valor, o órgão estaria preocupado com os “sinais de superaquecimento da economia brasileira”. Além de apoiar a alta dos juros e a restrição ao crédito, o FMI “avalia que mais medidas de aperto fiscal seriam importantes no processo de combate à inflação” e ainda se opõe ao uso de medidas de controle do fluxo de capital especulativo.
Os palpites infelizes do FMI têm como base a defesa do tripé neoliberal na macroeconomia. Mais arrocho monetário (juros altos e restrições ao crédito), mais aperto fiscal (superávit elevado e cortes dos gastos públicos) e mais libertinagem financeira (câmbio flutuante e livre fluxo de capitais). Eles servem unicamente aos interesses dos agiotas do “deus-mercado”.
Os trabalhadores que se danem!
Mesmo reconhecendo que o repique inflacionário decorre do aumento internacional dos preços das commodities, o FMI “alerta” o governo para a chamada “pressão do mercado de trabalho”. Em outras palavras, ele teme que a geração de empregos reforce o poder de barganha dos sindicatos por reajustes salariais. O freio na economia serviria para conter a luta dos trabalhadores.
Sem explicitar, o FMI também reforça o coro dos empresários e da mídia patronal contra a valorização do salário mínimo, fixada no acordo entre as centrais sindicais e o governo Lula. O alvo é o aumento de 14% previsto para o início de 2012. O objetivo é melar, rasgar, o acordo firmado. O FMI quer manter o lucro dos rentistas; os trabalhadores que se danem!
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