Enlace de Meios para a Democratização da Comunicação
16/06/2011
- Opinión
A fim de reforçar os mecanismo para compartilhar uma agenda comum, 24 meios e redes de comunicação procedentes de 14 países da América Latina nos reunimos em Quito (13-15 de dezembro de 2010) para o Encontro Internacional “Construindo uma Agenda Democrática em Comunicação”, convocado pela Agência Latino-Americana de Informação ― ALAI ―, com o apoio da UNESCO.
Ao finalizar o encontro, os meios de comunicação participantes concordamos em articular um espaço comum: oEnlace de Meios para a Democratização da Comunicação, tanto para conectar a difusão informativa de temas comuns, como para abordar outros desafios para fortalecer os processos orientados a democratizar a comunicação em nossos países e no continente, como condição básica para aprofundar a democracia.
Para a construção desse espaço comum, foram estabelecidos os seguintes acordos:
1. Características da Aliança:
Na América Latina, estamos reinventando a democracia. Presenciamos uma etapa sem precedentes que recupera e atualiza as melhores tradições emancipatórias e de resistência popular.
O aprofundamento desse processo requer o protagonismo dos espaços de participação coletiva para garantir e fortalecer as políticas públicas de integração regional, o reconhecimento de direitos e a justiça econômica, social e cultural.
Ao mesmo tempo, é imprescindível enfrentar as tentativas de restauração da ordem neoliberal que hoje se expressam com centralidade articuladora nas práticas destituintes e golpistas dos monopólios da comunicação.
Por isso, acreditamos ser fundamental a democratização da comunicação, a articulação dos meios informativos populares e o fortalecimento dos meios públicos.
Assim, a consolidação de uma agenda para a comunicação democrática exige o impulso dos movimentos sociais, dos Estados nacionais e das instâncias regionais de integração.
Os meios de informação, comunicadores e comunicadoras da América Latina e do Caribe que compartilhamos esses princípios e necessidades assumimos que somos parte das forças sociais que defendem a transformação social, econômica, cultural e também de comunicação em Nossa América.
Comprometemo-nos a articular um esforço conjunto em nossa área de atuação ― a comunicação social ― que contribua para esse processo. Ademais, convidamos a somarem-se a esse núcleo inicial aquelas pessoas que, a partir da comunicação, se sintam desafiadas por esses princípios.
2. Agenda temática comum:
Foram identificados os seguintes critérios e abordagens comuns:
- Acompanharcampanhas de atores sociais através da informação;
- Convergir em coberturas jornalísticas referentes a certas datas simbólicas ou eventos;
- Realizar um trabalho informativo que contribua para a unidade dos movimentos sociais;
- Difundir o pensamento crítico e reforçar o caráter instrutivo da informação e da comunicação.
Para o próximo período, definimos os seguintes temas comuns para nossa agenda informativa:
- Desmilitarização
- Direitos da Mãe Terra
- Integração
- Democratização da comunicação
- Soberania
- Descolonização
- Direitos humanos
- Solidariedade Internacional
3. Capacitação:
Identificou-se a capacitação, tanto interna como para outros meios e organizações com as quais trabalhamos, como uma prioridade e inquietude comum.
Foi decidida a criação de um mecanismo para compartilhamento de recursos:
- Intercâmbio de conteúdos, metodologias, programas, atividades:
- Banco de dados para diferenciar os tipos de recursos.
Capacitação mútua:
- Criar uma lista de intercâmbio e apoio mútuo entre os respectivos responsáveis técnicos;
- Incorporar sessões de capacitação presencial em eventos onde possamos coincidir;
Relações com outros setores:
- Reforçar o vínculo com o meio acadêmico; procurar espaços para dialogar sobre currículos, temas de pesquisa; desenvolver estratégias de incidência.
- Relação com os Estados
- Relação com os meios públicos.
4. Contribuir para o desenvolvimento de teoria e sistematização em comunicação:
- - Gerar debate
- - Estabelecer vínculos com o meio acadêmico
- - Compartilhar informações sobre experiências de democratização da comunicação em nossos países
5. Acompanhamento ― mecanismos e compromissos:
Propõe-se organizar uma atividade similar a esta na América Central, com a participação de outros meios. Solicita-se um respaldo ou apoio moral da UNESCO para a realização desta atividade. (Traduçao Andreia Braga)
Ao finalizar o encontro, os meios de comunicação participantes concordamos em articular um espaço comum: oEnlace de Meios para a Democratização da Comunicação, tanto para conectar a difusão informativa de temas comuns, como para abordar outros desafios para fortalecer os processos orientados a democratizar a comunicação em nossos países e no continente, como condição básica para aprofundar a democracia.
Para a construção desse espaço comum, foram estabelecidos os seguintes acordos:
1. Características da Aliança:
Na América Latina, estamos reinventando a democracia. Presenciamos uma etapa sem precedentes que recupera e atualiza as melhores tradições emancipatórias e de resistência popular.
O aprofundamento desse processo requer o protagonismo dos espaços de participação coletiva para garantir e fortalecer as políticas públicas de integração regional, o reconhecimento de direitos e a justiça econômica, social e cultural.
Ao mesmo tempo, é imprescindível enfrentar as tentativas de restauração da ordem neoliberal que hoje se expressam com centralidade articuladora nas práticas destituintes e golpistas dos monopólios da comunicação.
Por isso, acreditamos ser fundamental a democratização da comunicação, a articulação dos meios informativos populares e o fortalecimento dos meios públicos.
Assim, a consolidação de uma agenda para a comunicação democrática exige o impulso dos movimentos sociais, dos Estados nacionais e das instâncias regionais de integração.
Os meios de informação, comunicadores e comunicadoras da América Latina e do Caribe que compartilhamos esses princípios e necessidades assumimos que somos parte das forças sociais que defendem a transformação social, econômica, cultural e também de comunicação em Nossa América.
Comprometemo-nos a articular um esforço conjunto em nossa área de atuação ― a comunicação social ― que contribua para esse processo. Ademais, convidamos a somarem-se a esse núcleo inicial aquelas pessoas que, a partir da comunicação, se sintam desafiadas por esses princípios.
2. Agenda temática comum:
Foram identificados os seguintes critérios e abordagens comuns:
- Acompanharcampanhas de atores sociais através da informação;
- Convergir em coberturas jornalísticas referentes a certas datas simbólicas ou eventos;
- Realizar um trabalho informativo que contribua para a unidade dos movimentos sociais;
- Difundir o pensamento crítico e reforçar o caráter instrutivo da informação e da comunicação.
Para o próximo período, definimos os seguintes temas comuns para nossa agenda informativa:
- Desmilitarização
- Direitos da Mãe Terra
- Integração
- Democratização da comunicação
- Soberania
- Descolonização
- Direitos humanos
- Solidariedade Internacional
3. Capacitação:
Identificou-se a capacitação, tanto interna como para outros meios e organizações com as quais trabalhamos, como uma prioridade e inquietude comum.
Foi decidida a criação de um mecanismo para compartilhamento de recursos:
- Intercâmbio de conteúdos, metodologias, programas, atividades:
- Banco de dados para diferenciar os tipos de recursos.
Capacitação mútua:
- Criar uma lista de intercâmbio e apoio mútuo entre os respectivos responsáveis técnicos;
- Incorporar sessões de capacitação presencial em eventos onde possamos coincidir;
Relações com outros setores:
- Reforçar o vínculo com o meio acadêmico; procurar espaços para dialogar sobre currículos, temas de pesquisa; desenvolver estratégias de incidência.
- Relação com os Estados
- Relação com os meios públicos.
4. Contribuir para o desenvolvimento de teoria e sistematização em comunicação:
- - Gerar debate
- - Estabelecer vínculos com o meio acadêmico
- - Compartilhar informações sobre experiências de democratização da comunicação em nossos países
5. Acompanhamento ― mecanismos e compromissos:
Propõe-se organizar uma atividade similar a esta na América Central, com a participação de outros meios. Solicita-se um respaldo ou apoio moral da UNESCO para a realização desta atividade. (Traduçao Andreia Braga)
Lista de adesões
Agencia Informativa Latinoamericana Prensa Latina
Agencia Internacional de Prensa Indígena AIPIN
Agencia Latinoamericana de Información ALAI
Agencia Latinoamericana de Información y Análisis 2 Aliados / Question Digital
Asociación Latinoamericana de Educación Radiofónica - ALER
Agencia Periodística del MERCOSUR APM
Alterpresse (República do Haiti)
Asociación Nacional de Medios Comunitarios, Libres y Alternativos ANMCLA (Venezuela)
Brasil de Fato
Caminos (Cuba)
Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala CERIGUA
Coordinadora Nacional de Radio CNR (Peru)
Coordinadora de Radio Popular Educativa del
Ecuador - CORAPE (Equador)
El Pregón (Costa Rica)
Voces (El Salvador)
La Época (Bolívia)
La Radio Del Sur
Periódico Desde Abajo (Colômbia)
Periódico E'a (Paraguai)
Prensa De Frente (Argentina)
Radialistas Apasionados y Apasionadas
Radio Mundo Real
Red Alba TV
Revista Mi País / Latina (Equador)
Vive TV (Venezuela)
https://www.alainet.org/es/node/150578
Clasificado en
Clasificado en:
Comunicación
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