Camponeses pelo mundo celebram seu dia de luta
16/04/2007
- Opinión
Jakarta
O movimento internacional de camponeses Via Campesina comemora hoje o Dia Internacional da Luta Campesina realizando eventos espalhados por diversos países.
Em cerca de 20 países(*), organizações de Sem Terra e de pequenos agricultores e entidades amigas farão mais de 50 atividades como palestras, teatro de rua, exibição de filmes, venda de alimentos orgânicos e debates sobre diversas questões como o impacto do agronegócio no aquecimento global e o controle das redes de supermercado sobre a cadeia de produção dos alimentos.
As ações relembram o aniversário do Massacre de Carajás. Em 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores Sem Terra foram mortos e 69 ficam mutilados enquanto reivindicavam terra para produzir e viver.
Este ano, as organizações camponesas da África protestarão principalmente contra os EPAs (Acordos de Parceria Econômica, na sigla em inglês), que ameaçam suas economias ao impor novas medidas de liberalização comercial que permitem a importação de alimentos com preços baixos, o que destrói as possibilidade de desenvolvimento local da subsistência. Várias organizações africanas se somarão também à jornada global de ação contra os EPA em 19 de abril.
Na América Latina, a Reforma Agrária será o foco das lutas este ano. No Brasil, por exemplo, as ações acontecerão em 15 estados para reivindicar do Presidente Lula que implemente uma verdadeira Reforma Agrária.
Na Europa, organizações camponesas estão convocando protestos contra o G8. Movimentos sociais de toda a Europa se reúnem em junho na cidade de Rostock, na Alemanha, para protestar contra as políticas governamentais dos países do G8, que beneficiam as trasnacionais e não as comunidades locais. Enquanto isso, na Ásia, os movimentos do campo farão manifestações em defesa da soberania alimentar, pelos direitos dos pequenos agricultores e contra a construção de grandes represas para geração hidroelétrica que destróem comunidades rurais.
(*) Suécia, Espanha, Suíça, Moçambique, DRCongo, Paraguai, República Dominicana, Indonésia, Camarões, Tailândia, Colômbia, Bangladesh (Índia), Alemanha, Brasil, Argentina, Canadá , Bolívia, França.
O movimento internacional de camponeses Via Campesina comemora hoje o Dia Internacional da Luta Campesina realizando eventos espalhados por diversos países.
Em cerca de 20 países(*), organizações de Sem Terra e de pequenos agricultores e entidades amigas farão mais de 50 atividades como palestras, teatro de rua, exibição de filmes, venda de alimentos orgânicos e debates sobre diversas questões como o impacto do agronegócio no aquecimento global e o controle das redes de supermercado sobre a cadeia de produção dos alimentos.
As ações relembram o aniversário do Massacre de Carajás. Em 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores Sem Terra foram mortos e 69 ficam mutilados enquanto reivindicavam terra para produzir e viver.
Este ano, as organizações camponesas da África protestarão principalmente contra os EPAs (Acordos de Parceria Econômica, na sigla em inglês), que ameaçam suas economias ao impor novas medidas de liberalização comercial que permitem a importação de alimentos com preços baixos, o que destrói as possibilidade de desenvolvimento local da subsistência. Várias organizações africanas se somarão também à jornada global de ação contra os EPA em 19 de abril.
Na América Latina, a Reforma Agrária será o foco das lutas este ano. No Brasil, por exemplo, as ações acontecerão em 15 estados para reivindicar do Presidente Lula que implemente uma verdadeira Reforma Agrária.
Na Europa, organizações camponesas estão convocando protestos contra o G8. Movimentos sociais de toda a Europa se reúnem em junho na cidade de Rostock, na Alemanha, para protestar contra as políticas governamentais dos países do G8, que beneficiam as trasnacionais e não as comunidades locais. Enquanto isso, na Ásia, os movimentos do campo farão manifestações em defesa da soberania alimentar, pelos direitos dos pequenos agricultores e contra a construção de grandes represas para geração hidroelétrica que destróem comunidades rurais.
(*) Suécia, Espanha, Suíça, Moçambique, DRCongo, Paraguai, República Dominicana, Indonésia, Camarões, Tailândia, Colômbia, Bangladesh (Índia), Alemanha, Brasil, Argentina, Canadá , Bolívia, França.
https://www.alainet.org/es/node/120569
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