O Jornal Nacional e um monte de mamãe/papai noel
16/03/2007
- Opinión
A desfaçatez e a absoluta falta de compromisso com a verdade na REDE GLOBO, exceto a “verdade” dos que pagam, compram e transformam o conjunto de empresas do grupo num antro de mentiras, que leva os dois robôs que apresentam o JORNAL NACIONAL, carro chefe do noticiário e do processo constante de alienação das pessoas, a delírios orgásticos. Recheados de pretensa seriedade e preocupações com a “liberdade de imprensa”, e que chegam a “comover”.
O comentarista que define a reforma ministerial e os atos do governo, analisa e supre as expectativas de milhões de telespectadores, por exemplo, era dedo duro na ditadura e foi demitido por assédio sexual. Nem a ditadura agüentou ou pode segurar.
O mal que isso causa? Ora, um Zé Pastinha da vida se compraz e se delicia com fotos montagens de uma de suas funcionárias vestida de um gorro de papai/mamãe noel exposta sobre uma grande mesa de sinuca, nua e se dando de presente a uma intensa população de outros zé pastinhas.
A alienação é tanta, que sendo séria e decente, com um entorno familiar sério e decente, acredita que a vida é assim e a alternativa não existe.
Zé Pastinha? Tem o mesmo perfil da GLOBO: é sério, exerce funções de diretor, ajuda e é respeitoso.
A GLOBO foi construída com capitais texanos, dentro de uma política traçada por Washington, de assumir o controle dos meios de comunicação no mundo inteiro, ou onde possível, para vender o modo americano de vida. Expandir o império, ao perceber que na ordem indireta da propaganda de um determinado refrigerante, “imagem não é nada, sede é tudo”, mas, de fato, imagem seja tudo e sede seja apenas o desejo transformado em vulgaridade, ou crença que a vida tem que ser vivida assim.
Se junta cacos hoje do ontem, quebra-se o hoje sem amanhã e vive juntando cacos.
A GLOBO foi porta voz de um regime ditatorial que torturava, matava e silenciava a imprensa, os meios de comunicação.
Ignorou fatos, desprezou a campanha pelas diretas até que tivesse o sinal verde do ditador de plantão, João Figueiredo. Inventou Collor de Mello e ignorou a corrupção de seu governo. Foi preciso que Sarney levasse o vice, Itamar Franco, à casa de Roberto Marinho e os compromissos de intocabilidade na rede mafiosa ficassem claros e precisos, assegurados.
Mantém o controle sobre o Ministério das Comunicações através de um ministro/funcioná rio, Hélio Costa (foi acusado várias vezes de prática de atos corruptos) e, quando interessa, quando a oferta do lado de lá é maior, monta esquemas como montou no caso do dossiê.
Hoje, começa descaradamente, a encontrar pontos e aspectos positivos no governo do presidente Lula, exatamente pelo fato do presidente Lula ter virado, como a funcionária, um papai noel deitado num palácio para o gáudio e gozo dos donos.
Com uma diferença: a mamãe noel é vitima e o papai noel age de forma consciente. Cria um monte de funcionárias mamãe noel, numa escala de hierarquia que vai do Planalto ao Zé Pastinha.
A edição de sexta-feira, dia 16 de março, do JORNAL NACIONAL é a prova plena e tranqüila que a GLOBO é apenas parte de uma engrenagem destinada a transformar os seres humanos em seres de plástico.
Fala de supostas ameaças à liberdade de imprensa, nos governos da Venezuela, da Bolívia e do Equador. De forma desavergonhada e mentirosa, afirma que a não renovação das concessões da maior rede de tevê da Venezuela é perseguição do presidente Hugo Chávez, por “supor que rede participou de uma tentativa de golpe contra o presidente”.
Supor é expressão típica da canalhice da rede. Duas semanas antes da tentativa do golpe, confesso e preparado pela mídia venezuelana, o documentário “a revolução não será televisionada” prova, note bem, prova isso, Miriam Leitão, outra mentirosa de plantão na rede, esteve na Venezuela mostrando que “o povo queria expulsar Chávez do poder”. Fazia parte do processo golpista, preparar a opinião pública para o golpe.
Chávez foi deposto numa farsa na quinta-feira e mais de dois milhões de cidadãos venezuelanos o recolocaram no poder no domingo. Deram-lhe a vitória num referendo, nas eleições municipais e estaduais e o reelegeram presidente em pleito transparente e fiscalizado por organizações internacionais, inclusive um ex-presidente do Texas, Jimmy Carter.
O ano passado Miriam Leitão e o responsável pelo bordel global, o BBB7, Pedro Bial, engoliram mentiras ditas na tal caravana da cidadania ao serem contestados e acusados, chamados de mentirosos, pelo governador do Paraná, Roberto Requião. O filme está aí para quem quiser ver, ou se interessar. Assentaram em cima, passaram recibo, a covardia é da natureza dessa gente. Sabem o momento de falar e de calar e certamente preparam o troco, pois não admitem serem contestados. Não querem correr riscos de perder as gordas propinas dos grandes anunciantes.
Os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, respectivamente, Venezuela, Bolívia e Equador, pura e simplesmente não compram as redes de tevês em seus países, tampouco os jornais e reagem às mentiras.
Ameaça a liberdade de imprensa para a GLOBO é isso. Grana, poder, cumpre o papel que lhe cabe dentro do modelo ser humano igual a mercadoria. A notícia veiculada pelo JORNAL NACIONAL no fecho da edição de sexta-feira, foi veiculada com as mesmas imagens nos telejornais no Texas e estados agregados e nos países onde os meios de comunicação são controlados por texanos e que tais.
As autoridades do Rio de Janeiro estão empenhadas em ensinar às prostitutas da Vila Mimosa, zona que chamam de “baixo meretrício” (não confundir com baixo meritíssimo), a falar inglês e, com isso, a tirar melhor proveito da presença de turistas nos Jogos Pan Americanos deste ano.
É o projeto mamãe noel, não importa que em mesas de sinuca com decoração natalina, ou no prostíbulo televisivo, ou no jeito inconseqüente dos seres de plástico de viver, moldados e montados no processo “sociedade de espetáculo”, descrito de forma precisa por Guy Debort. Entre nós, editado pela Contraponto.
Não há ameaça à liberdade de imprensa naqueles países por parte daqueles governos. O que existe é a exigência pertinente, cabível e fundamental, que as GLOBOS de lá não mintam, até porque aqueles governos não compram as GLOBOS de lá, como se compra a GLOBO daqui.
Seja um Aécio da vida pagando dívidas da empresa com dinheiro público. Ou um Serra, ou um presidente com a cara cheia de etanol a achar que é líder mundial dos pobres e desvalidos. Ou um monte de Zé Pastinha superfaturando sede nova, serviços prestados, inventando não prestados, contratando decoradores, vai por aí afora.
A grande preocupação da GLOBO não é a liberdade de imprensa, acreditam que essa liberdade é a de mentir. De enganar e ludibriar as pessoas, criando e transformando- as em mamães noel como se isso fosse um modo de vida. Escancaradas sobre uma grande mesa de sinuca.
Outra grande preocupação da GLOBO é um dia ter que ser obrigada a falar a verdade, a noticiar os fatos reais. A substituir os robôs por seres humanos. Ou perder a posição já ameaçada pela quadrilha do Edir, falo do Macedo.
A notícia de sexta-feira, o fecho do JORNAL NACIONAL/JORNAL DA MENTIRA, que foi o fecho de vários telejornais no mundo inteiro, as mesmas imagens, o mesmo tom, só robôs com aspectos diferentes, ecoa isso e mais: que golpes estão sendo preparados contra governos que combatem a mentira do terrorismo texano.
Domingo tem Faustão, o que sabe tudo da vida e ensina a ser virar nos trinta, modelo dos ponteiros de relógios e dos seres anestesiados pelos cacos que vão aumentando a cada dia. Incapazes de perceber o sentido real da vida.
O modo de vida do grande prostíbulo Brasil, onde as autoridades ensinam mulheres infelizes e atiradas à miséria pelo modelo global, a falar inglês para ganhar um extra.
Não somos um País, somos uma colônia e a GLOBO é a principal porta voz da Corte.
É tem um monte de Zé Pastinhas, vestidos de educados, respeitosos, cidadãos de bem, para disfarçar a canalhice que é regra dos donos e por que não também dos tais diretores?
Pobres e infelizes os que acham que cada um reage de um jeito. Suas almas e corações estão sendo roubados e esse modo global está ganhando, pelo menos aqui e até agora.
O comentarista que define a reforma ministerial e os atos do governo, analisa e supre as expectativas de milhões de telespectadores, por exemplo, era dedo duro na ditadura e foi demitido por assédio sexual. Nem a ditadura agüentou ou pode segurar.
O mal que isso causa? Ora, um Zé Pastinha da vida se compraz e se delicia com fotos montagens de uma de suas funcionárias vestida de um gorro de papai/mamãe noel exposta sobre uma grande mesa de sinuca, nua e se dando de presente a uma intensa população de outros zé pastinhas.
A alienação é tanta, que sendo séria e decente, com um entorno familiar sério e decente, acredita que a vida é assim e a alternativa não existe.
Zé Pastinha? Tem o mesmo perfil da GLOBO: é sério, exerce funções de diretor, ajuda e é respeitoso.
A GLOBO foi construída com capitais texanos, dentro de uma política traçada por Washington, de assumir o controle dos meios de comunicação no mundo inteiro, ou onde possível, para vender o modo americano de vida. Expandir o império, ao perceber que na ordem indireta da propaganda de um determinado refrigerante, “imagem não é nada, sede é tudo”, mas, de fato, imagem seja tudo e sede seja apenas o desejo transformado em vulgaridade, ou crença que a vida tem que ser vivida assim.
Se junta cacos hoje do ontem, quebra-se o hoje sem amanhã e vive juntando cacos.
A GLOBO foi porta voz de um regime ditatorial que torturava, matava e silenciava a imprensa, os meios de comunicação.
Ignorou fatos, desprezou a campanha pelas diretas até que tivesse o sinal verde do ditador de plantão, João Figueiredo. Inventou Collor de Mello e ignorou a corrupção de seu governo. Foi preciso que Sarney levasse o vice, Itamar Franco, à casa de Roberto Marinho e os compromissos de intocabilidade na rede mafiosa ficassem claros e precisos, assegurados.
Mantém o controle sobre o Ministério das Comunicações através de um ministro/funcioná rio, Hélio Costa (foi acusado várias vezes de prática de atos corruptos) e, quando interessa, quando a oferta do lado de lá é maior, monta esquemas como montou no caso do dossiê.
Hoje, começa descaradamente, a encontrar pontos e aspectos positivos no governo do presidente Lula, exatamente pelo fato do presidente Lula ter virado, como a funcionária, um papai noel deitado num palácio para o gáudio e gozo dos donos.
Com uma diferença: a mamãe noel é vitima e o papai noel age de forma consciente. Cria um monte de funcionárias mamãe noel, numa escala de hierarquia que vai do Planalto ao Zé Pastinha.
A edição de sexta-feira, dia 16 de março, do JORNAL NACIONAL é a prova plena e tranqüila que a GLOBO é apenas parte de uma engrenagem destinada a transformar os seres humanos em seres de plástico.
Fala de supostas ameaças à liberdade de imprensa, nos governos da Venezuela, da Bolívia e do Equador. De forma desavergonhada e mentirosa, afirma que a não renovação das concessões da maior rede de tevê da Venezuela é perseguição do presidente Hugo Chávez, por “supor que rede participou de uma tentativa de golpe contra o presidente”.
Supor é expressão típica da canalhice da rede. Duas semanas antes da tentativa do golpe, confesso e preparado pela mídia venezuelana, o documentário “a revolução não será televisionada” prova, note bem, prova isso, Miriam Leitão, outra mentirosa de plantão na rede, esteve na Venezuela mostrando que “o povo queria expulsar Chávez do poder”. Fazia parte do processo golpista, preparar a opinião pública para o golpe.
Chávez foi deposto numa farsa na quinta-feira e mais de dois milhões de cidadãos venezuelanos o recolocaram no poder no domingo. Deram-lhe a vitória num referendo, nas eleições municipais e estaduais e o reelegeram presidente em pleito transparente e fiscalizado por organizações internacionais, inclusive um ex-presidente do Texas, Jimmy Carter.
O ano passado Miriam Leitão e o responsável pelo bordel global, o BBB7, Pedro Bial, engoliram mentiras ditas na tal caravana da cidadania ao serem contestados e acusados, chamados de mentirosos, pelo governador do Paraná, Roberto Requião. O filme está aí para quem quiser ver, ou se interessar. Assentaram em cima, passaram recibo, a covardia é da natureza dessa gente. Sabem o momento de falar e de calar e certamente preparam o troco, pois não admitem serem contestados. Não querem correr riscos de perder as gordas propinas dos grandes anunciantes.
Os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, respectivamente, Venezuela, Bolívia e Equador, pura e simplesmente não compram as redes de tevês em seus países, tampouco os jornais e reagem às mentiras.
Ameaça a liberdade de imprensa para a GLOBO é isso. Grana, poder, cumpre o papel que lhe cabe dentro do modelo ser humano igual a mercadoria. A notícia veiculada pelo JORNAL NACIONAL no fecho da edição de sexta-feira, foi veiculada com as mesmas imagens nos telejornais no Texas e estados agregados e nos países onde os meios de comunicação são controlados por texanos e que tais.
As autoridades do Rio de Janeiro estão empenhadas em ensinar às prostitutas da Vila Mimosa, zona que chamam de “baixo meretrício” (não confundir com baixo meritíssimo), a falar inglês e, com isso, a tirar melhor proveito da presença de turistas nos Jogos Pan Americanos deste ano.
É o projeto mamãe noel, não importa que em mesas de sinuca com decoração natalina, ou no prostíbulo televisivo, ou no jeito inconseqüente dos seres de plástico de viver, moldados e montados no processo “sociedade de espetáculo”, descrito de forma precisa por Guy Debort. Entre nós, editado pela Contraponto.
Não há ameaça à liberdade de imprensa naqueles países por parte daqueles governos. O que existe é a exigência pertinente, cabível e fundamental, que as GLOBOS de lá não mintam, até porque aqueles governos não compram as GLOBOS de lá, como se compra a GLOBO daqui.
Seja um Aécio da vida pagando dívidas da empresa com dinheiro público. Ou um Serra, ou um presidente com a cara cheia de etanol a achar que é líder mundial dos pobres e desvalidos. Ou um monte de Zé Pastinha superfaturando sede nova, serviços prestados, inventando não prestados, contratando decoradores, vai por aí afora.
A grande preocupação da GLOBO não é a liberdade de imprensa, acreditam que essa liberdade é a de mentir. De enganar e ludibriar as pessoas, criando e transformando- as em mamães noel como se isso fosse um modo de vida. Escancaradas sobre uma grande mesa de sinuca.
Outra grande preocupação da GLOBO é um dia ter que ser obrigada a falar a verdade, a noticiar os fatos reais. A substituir os robôs por seres humanos. Ou perder a posição já ameaçada pela quadrilha do Edir, falo do Macedo.
A notícia de sexta-feira, o fecho do JORNAL NACIONAL/JORNAL DA MENTIRA, que foi o fecho de vários telejornais no mundo inteiro, as mesmas imagens, o mesmo tom, só robôs com aspectos diferentes, ecoa isso e mais: que golpes estão sendo preparados contra governos que combatem a mentira do terrorismo texano.
Domingo tem Faustão, o que sabe tudo da vida e ensina a ser virar nos trinta, modelo dos ponteiros de relógios e dos seres anestesiados pelos cacos que vão aumentando a cada dia. Incapazes de perceber o sentido real da vida.
O modo de vida do grande prostíbulo Brasil, onde as autoridades ensinam mulheres infelizes e atiradas à miséria pelo modelo global, a falar inglês para ganhar um extra.
Não somos um País, somos uma colônia e a GLOBO é a principal porta voz da Corte.
É tem um monte de Zé Pastinhas, vestidos de educados, respeitosos, cidadãos de bem, para disfarçar a canalhice que é regra dos donos e por que não também dos tais diretores?
Pobres e infelizes os que acham que cada um reage de um jeito. Suas almas e corações estão sendo roubados e esse modo global está ganhando, pelo menos aqui e até agora.
https://www.alainet.org/es/node/120052
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