O deslocamento do imperador texano para uma de suas colônias, o Brasil, implica até em trazer a água que SAR bebe. Bush II vem dizer a Lula que o álcool é dele, que as usinas da colônia produzirão etanol para os texanos e agregados e que o conde designado para o governo geral do Brasil deve se afastar da influência maligna do demônio venezuelano, Hugo Chávez.

Vai tirar um papel do bolso, mostrar a Lula as ordens que recebeu de Deus, o dele óbvio e só anda no seu próprio cadillac. No momento que a nave do imperador chegar ao Brasil nenhuma aeronave poderá movimentar-se no aeroporto até que SAR receba as reverências do conde governador, já em terra.

Os manuais sobre proceder diante da presença do imperador já foram distribuídos aos funcionários nobres ou plebeus que terão contato com o dito cujo. Pedir autógrafo nem pensar, esse aviso foi passado a condessas, baronesas e toda a tralha de Brasília.

A hipótese do imperador visitar a casa do BBB7 foi descartada. A despeito de todo o esforço da GLOBO para que SAR falasse sobre o Irã e o resto do “eixo do mal” direto do prostíbulo, o apelo não foi aceito.

O imperador já tem seus próprios prostíbulos como as novas armas de microondas, as tais que não matam, mas provocam dores intensas. Luís Inácio Silvério dos Reis Lula quer montar um patíbulo para o direito de greve e já garantiu a d. João Bush que a fazenda vai de porteira fechada.

Apesar das insistências do Zé Pastinha para ser recebido pelo imperador e conseguir uma verba extra para nova sede de sua fundação, seu candidato e novas mesas de sinuca, o pedido foi recebido como piada. É que ao tentar mostrar sua habilidade em foto montagens e em ajudar e ser respeitoso, o dito cujo esqueceu-se que as foto montagens de D. João Bush dispõem de tecnologia ultra avançada.

As das armas químicas e biológicas que o Iraque não tinha. Além de fotos originais dos campos de concentração em países da Europa, em Guantánamo, salas de tortura no Iraque e a bênção de Bento XVI que chega um mês, mês e meio depois.

Nessa categoria o único com algum handicap diante do imperador é o Macedo. Mora em Miami e está louco para encher o Irã de igrejas salvadoras e redentoras, afastando os demônios.

D, João Bush vai ser protegido por seguranças da própria corte, todos de ternos pretos, óculos escuros e portando pistolas SIG SAUER P229.

A despeito da decisão de controlar a produção de álcool e etanol, D. João Bush traz o combustível de seu cadillac que, entre outras coisas, filtra o ar que entra. É notória a aversão dos nobres da corte texana por outro cheiro que não seja o cheiro de bosta de boi. É o que têm no cérebro.

Adoram cheiro de petróleo também.

Para evitar problemas que possam criar constrangimentos e despertar nos nativos sentimentos assim do tipo esse cara é preconceituoso, o imperador deve apertar a mão do conde/governador, tolerar uns tapinhas no ombro e ser chamado de Bush simplesmente.

Não tem como ser diferente, o conde também tem pretensões a enviado divino e quer terminar o seu mandato transformando todos os Miguel Lemos em Miguel Lemos e Escrevemos, como diz sabiamente Millôr Fernandes. Pelo menos no papel, no tal PAC. Todo mundo aprendendo a falar yes. Falar, escrever e ler.

O imperador desce no aeroporto de Guarulhos, um dos maiores da colônia e na província que controla o resto. Há uma certa excitação na FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), mas um marquês deve conversar com os senhores de engenho ali.

Chicotes, troncos, patíbulos e essas coisas ficam por conta das autoridades da colônia. O imperador não gosta de colocar as mãos nesses instrumentos, só de vê-los utilizados.

Até agora não se tem notícia sobre determinações do tipo mortais comuns não podem sair às ruas, ou abrir as janelas. Depende de como os nativos se comportem. Se aceitarem a farta distribuição de guloseimas e coisas que tais, colocando-se na devida posição para d. João Bush, não haverá esse tipo de ordem. Caso contrário a Polícia baixa o sarrafo e ainda prende alguns.

O programa oficial não fala em visita a nenhuma favela e nem a exibição de mulatas e seus pandeiros. De qualquer forma resta sempre uma hipótese que a imperatriz vá a algum lugar assim divertir-se com a alegria dos “negrinhos”.

Não se sabe ainda se Marcelo Rossi, Taniguchi et caterva vão poder montar banca de livros e CDs nas imediações dos locais escolhidos pelo imperador. Mas estão a postos para qualquer eventualidade.

Os nativos a terem contato com o imperador foram avisados que SAR tem o hábito de ler livros de cabeça para baixo, sabe contar até dez e tem seus próprios carregadores de pastinhas. Levantam milhões no Texas e estados agregados. O daqui, em termos de tecnologia dispõe no máximo de celular para fotos, mais nada. E um monte de clips para envelopar contribuições amigas ao meu partido e ao meu candidato.

D, João Bush parte depois para visitas a outros ranchos nessas paragens sul-americanas. Quando retornar a Houston, Texas,é submetido a um processo de limpeza que retira todos os componentes poluidores dos colonos.

O conde Luís Inácio Silvério dos Reis Lula deverá ser confirmado como servidor preferido nas atuais circunstâncias.O uísque de milho vai fazer parte da adega do Planalto.

E para cada um milhão de litros de etanol produzidos, serão necessários 20 milhões de hectares de milho plantado, ou soja, tudo naquele esquema de usar as colônias como depósito do lixo da Coroa.

Por baixo dos panos, começa a rolar um acordo de livre comércio, algo como a abertura dos portos anteriormente tentada por outro conde. D. Collor de Mello. É possível que d. João Bush autorize, a guisa de ser simpático, a abertura do Banco de Houston na colônia. Mesmo assim só se for gerido e controlado por um monte de Johns e Smiths.

Os olhos de d. João Bush estarão postos, além das usinas de álcool, no sul da colônia. È que ali há farta quantidade de água doce, o aqüífero guarani e d. João Bush acha que tem terrorista por lá.

Por último, não foi revelado se o conde Silvério dos Reis Lula será promovido a marquês de Sapucaí. Só em fevereiro do próximo ano vai se ter certeza disso.

Não foi escolhido ainda o enredo, algo como “me vira de ponta cabeça/me bota de quatro no ato/me enche de “amor...”