Luta indígena recebe apoio de presbiterianos no Espírito Santo
07/11/2006
- Opinión
A luta dos índios de Aracruz (ES) pela demarcação de suas terras, atualmente em posse da empresa Aracruz Celulose, obteve apoio da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, reunida em seu 1º Congresso, entre os dias 02 e 05 de novembro. Durante o encontro, que ocorreu no município de Aracruz, cerca de 1.500 pessoas participaram de um ato em defesa da causa indígena.
No evento, estiveram presentes lideranças das aldeias indígenas locais, que fizeram um relato histórico da apropriação de suas terras pela empresa Aracruz Celulose. Também expuseram os problemas de discriminação que vêm enfrentando atualmente no município. “A empresa divulga que não somos índios e ainda tenta jogar a população contra nós. As nossas crianças já foram até impedidas de entrar na escola do município com pinturas indígenas no corpo”, disse Paulo Tupinikim.
Além das lideranças indígenas, participaram da atividade pastores da igreja e representantes de organismos que desenvolvem trabalhos sociais ligados, como a Coordenadoria Ecumênica de Serviços e o Grupo de Trabalho Missionário Evangélico.
O secretário nacional de Diaconia da Igreja Presbiteriana Independente, pastor Marcos Nunes da Silva, disse que é uma missão da igreja ir ao encontro dos que passam por necessidades. “Como faríamos o congresso em Aracruz, entendemos que seria importante nos manifestar em apoio à causa indígena, até para que todos os participantes dos diversos locais do Brasil pudessem tomar conhecimento dessa situação”, afirmou.
O pastor lembrou ainda que a igreja também atua em missões com indígenas Kwuá, no Mato Grosso.
“É importante a atuação da igreja na defesa dos povos indígenas e de todos os oprimidos. A atividade que está acontecendo aqui hoje é de extrema importância, ainda mais no momento em que a portaria demarcatória de nossas terras já está nas mãos do ministro da Justiça para ser assinada”, afirma Marcelo Guarani, da aldeia de Três Palmeiras.
Ao final do congresso, foi lançada uma carta-manifesto da Igreja em favor da causa indígena, que será enviada ao ministro da Justiça e divulgada para a sociedade.
No evento, estiveram presentes lideranças das aldeias indígenas locais, que fizeram um relato histórico da apropriação de suas terras pela empresa Aracruz Celulose. Também expuseram os problemas de discriminação que vêm enfrentando atualmente no município. “A empresa divulga que não somos índios e ainda tenta jogar a população contra nós. As nossas crianças já foram até impedidas de entrar na escola do município com pinturas indígenas no corpo”, disse Paulo Tupinikim.
Além das lideranças indígenas, participaram da atividade pastores da igreja e representantes de organismos que desenvolvem trabalhos sociais ligados, como a Coordenadoria Ecumênica de Serviços e o Grupo de Trabalho Missionário Evangélico.
O secretário nacional de Diaconia da Igreja Presbiteriana Independente, pastor Marcos Nunes da Silva, disse que é uma missão da igreja ir ao encontro dos que passam por necessidades. “Como faríamos o congresso em Aracruz, entendemos que seria importante nos manifestar em apoio à causa indígena, até para que todos os participantes dos diversos locais do Brasil pudessem tomar conhecimento dessa situação”, afirmou.
O pastor lembrou ainda que a igreja também atua em missões com indígenas Kwuá, no Mato Grosso.
“É importante a atuação da igreja na defesa dos povos indígenas e de todos os oprimidos. A atividade que está acontecendo aqui hoje é de extrema importância, ainda mais no momento em que a portaria demarcatória de nossas terras já está nas mãos do ministro da Justiça para ser assinada”, afirma Marcelo Guarani, da aldeia de Três Palmeiras.
Ao final do congresso, foi lançada uma carta-manifesto da Igreja em favor da causa indígena, que será enviada ao ministro da Justiça e divulgada para a sociedade.
https://www.alainet.org/en/node/118083?language=en
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